domingo, 21 de abril de 2024

Como podemos saber se somos amados? Você sabe?


Ah, o amor! Ele realmente tem o poder de transformar o mais cinzento dos dias em uma primavera sem fim. No entanto, queridos amigos, como saber se somos amados? Como saber se somos importantes e queridos pelas pessoas que nos cercam?
Como saber se o calor humano oriundo do amor realmente nos envolve?

Saber se somos amados pode parecer um mistério, mas na verdade, esse saber reside nas sutilezas do dia a dia, nas entrelinhas da convivência. É quando a gente se sente acolhido e confortável no ambiente que estamos, quando a gente percebe um olhar carinhoso, de admiração, ou quando um simples sorriso parece iluminar a alma, a nossa alma. Sentimo-nos amados quando nossa presença é celebrada, nossas ausências sentidas, e nossas peculiaridades, aceitas e até mesmo admiradas.

Os sinais quase invisíveis que nos fazem sentir amados, importantes e queridos no dia a dia são como sussurros do coração, que, se prestarmos atenção, podem ecoar com a força de um grito de amor. Esses sinais, muitas vezes discretos, são gestos, palavras e atitudes que, embora sutis, carregam em si um profundo significado. E sim, até mesmo pessoas de temperamento explosivo são amadas, pois o amor, em sua essência, vê além das tempestades momentâneas.

Muito amor envolvido

Primeiramente, o amor se manifesta nos pequenos gestos, tão sutis que podem passar despercebidos aos olhos desatentos. Mas nunca ao coração. São aqueles mommentos em que a mão se estende em um afago despretencioso, em que os olhos se encontram e sorriem sem que palavras se façam necessárias.

Ah! como é doce perceber que somos amados nas entrelinhas das ações cotidianas. É o café que aparece pronto quando a madrugada foi longa, são as mensagens inesperadas que chegam para nos lembrar que alguém pensa em nós.

O escritor Rubem Alves, com sua maestria, me ensinou a valorizar o encanto das pequenas coisas. E é justamente nas pequenezas que o amor revela sua grandiosidade. Sentimo-nos amados quando somos ouvidos. E que prazer é ter alguém que nos escuta com a alma, que acolhe nossos silêncios e entende nossas palavras não ditas. A escuta é um abraço que não usa os braços, mas envolve o coração.

Sentir-se importante passa também pela sensação de pertencimento, de saber que há um lugar no mundo que é nosso, não por direito, mas por amor. É quando somos incluidos nos planos, lembrados nas datas especiais de maneira genuína, e quando nossas ausências são sentidas. Ser importante é ser parte essencial do universo de alguém, de tal maneira que, sem nós, o mundo dessa pessoa seria menos colorido.

Caros amigos, amar e se sentir amado é uma arte que se pinta no dia-a-dia com as cores da atenção, do cuidado, da presença. São esses os sinais que devemos observar, pois eles nos dizem, sem palavras, que somos verdadeiramente importantes para alguém.

Todo os encanto de viver está nas simplicidades da própria vida.





Momento saudade, e momentos tristeza.


Dia 16 fez um mês que minha filhota de 4 patas, a Lana Maria, nos deixou.

Hoje, dia 21, faleceu outra filhotinha mais do que amada, a Lua.


Lana Maria, sempre amada, um anjo

Beijos Lia Estevão



Lua, doce, meiga, amiga, companheira, amada


quinta-feira, 28 de março de 2024

Amenizar dores de partidas definitivas? Impossível!

Ainda não dá para acreditar que ela se foi. Era um serzinho tão especial, tão afetuoso, tão parte de meu dia-a-dia que, mesmo após 12 tristonhos dias, a sensação é a de que ela permanece por aqui, em silêncio. Basta nos deixar envolver pelas lembranças que as lágrimas descem quietas e ininterruptas, vindas da essência da alma. Lágrimas de tristeza profunda. A partida é definida.   













 

terça-feira, 19 de março de 2024

Lana...não dá para disfarçar a saudade, nem as lágrimas...


Num sábado que amanheceu silencioso demais, Lana Maria nos deixou. Despediu-se deste plano bem quietinha, como quem não quer interromper o dia-a-dia dos que ficam, mas carregando consigo um pedaço imenso de minha alma. Na tentativa de encontrar palavras que traduzam a dor e a saudade, me dou conta de que, talvez, elas não existam. Ou se escondem de mim, envergonhadas pela sua insuficiência.
 

Lana Maria, mais do que um belíssimo pet de estimação, chegou por aqui com dois meses e logo assumiu o posto de membro inquestionável da família. De imediato sua presença iluminou a nossa casa: era uma pequena bola de pelos que fazia arte em todos os cantos, energia pura, ela transbordava vida pelos olhos negros e arredondados, iguais a jabuticabas. Toda dengosa, personificava a felicidade em traquinagens e lambidas e era capaz de transformar qualquer momento triste em uma celebração de vida. Impossível não ceder aos seus encantos.

Rapidamente, essa bolinha de pelos assumiu seu espaço, não apenas em nosso lar, mas também em nossos corações, com presença constante em todos os eventos. Com o passar dos anos, Lana Maria cresceu sem perder seu charme inigualável, sedutor. Os dentinhos para fora, marca registrada, a deixavam encantadora. Pode-se dizer que essa “bonequinha” tinha um espírito livre, uma alma temperamental e muita personalidade: fazia apenas o que lhe agradava, como pedir por seus petiscos favoritos a todo o momento. Também detestava a hora do banho. Porém, seu coraçãozinho amolecia com um simples gesto de carinho, uma passada de mão. Verdade seja dita: ela foi sempre muito mimada. Foi sempre muito amada.

Por 20 anos, isso mesmo, 20 anos, Lana Maria foi a amizade mais pura e a companhia mais fiel que se pode desejar. Sempre perto, ao redor, era uma eterna presença de luz.

Ouso dizer que suas predileções eram simples: mamão picadinho e não muito maduro, peito de frango desfiado, batata doce crocante, ovo cozido, torradas com cheiro de manteiga. Aos domingos, a família almoçava na chácara e, claro, ela ia junto: amava correr horas pelos campos, até se cansar. Depois, dormia tranquila na sala, feliz. Nas tardes mais quentes, se estendia preguiçosamente frente ao ventilador de casa, e no inverno pedia por suas roupinhas quentes, estilosas, que desfilava com graça e elegância. Ao sentir o mínimo de calor, ela mesma as tirava. Simples assim.

Feliz e brincalhona, um dia Lana Maria começou a ter todos os sintomas do envelhecimento. Passou a definhar lentamente. Afirmo que, de fato, foram muitos os desafios enfrentados por esse serzinho tão frágil nos últimos tempos. Não merecia. Guerreira, ela enfrentou enfermidades e limitações com dignidade e coragem. Por outro lado, jamais lhe faltou amor, cuidados, e a presença constante de todos que a amavam, garantindo que sua jornada fosse o mais confortável possível até o final.

Neste triste 16 de março, sábado, Lana Maria nos deixou, alçou vôo, descansou. Sua partida, logo nas primeiras horas, nos deixou destruídos, desolados, arrasados, despedaçados. Mudos.

Hoje, ao arrumar os espaços que “meu bebê” ocupou, eu sei e sinto que ela teve uma vida plena, repleta de carinho, de alegrias, de brincadeiras, de momentos que apenas os verdadeiramente amados experimentam. Ela deixa um vazio imenso, sim, que nenhuma palavra consegue preencher.  

Apenas a lembrança de sua vida feliz me conforta.




Lia Estevão

Produtora de Fotolivros

e Albuns Impressos

por Whatsapp  9. 9165-4497



 



terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Quanto mais música "das boas" melhor é o carnaval

Felizmente, não é necessário contar com artistas de renome nacional ou de sub-celebridades em seus 15 minutos de fama, para criar um evento de sucesso em nossa cidade. Basta que os convidados sejam músicos "de verdade", talentosos, incomuns, e que apresentem um repertório rico, de qualidade e diversificado. 

Devo dizer, então, que foi um privilégio presenciar o show repleto de alegria, empolgação e boa música que Maria Butcher, a cantora, e a Banda Doce Veneno realizaram na segunda feira de Carnaval no São Carlos Clube. A interação entre esses artistas e o público presente foi um dos pontos altos da noite. Um verdadeiro resgaste ao que há de melhor no carnaval. A cantora Maria Butcher, ao lado de Regina Dias, ambas com vozes poderosas, e performances leves e divertidas, encantaram adultos e as crianças presentes. Maria, a cantora, reconhecida por sua habilidade vocal, tem presença de palco magnética e conseguiu, rapidamente, conectar-se com o público, criando um clima de muita energia e descontração. Empolgou a todos.

E o que falar da Banda Doce Veneno? Maravilhosa! Ela consegue captar, com maestria, o espírito festivo do carnaval, e ofereceu aos presentes uma experiência inigualável, que reitera o poder da boa música ao vivo em criar conexões e memórias duradouras. Atualizada, com repertório bem escolhido entre os  sucessos de ontem e de hoje, seus músicos não deixam ninguém indiferente. Verdade é que a Banda Doce Veneno, através de sua apresentação, reforça que a verdadeira essência do carnaval reside na capacidade de unir as pessoas através da música e da alegria. Ao menos é o que deve acontecer.

Ao final, o reconhecimento merecido por esses artistas veio na forma mais pura e sincera: aplausos entusiasmados, olhares admirados, e o desejo coletivo de que a noite não terminasse. Em tempos onde a busca por conexão e alegria se faz tão presente, Maria Butcher e a Banda Doce Veneno mostraram que, através da musica, é possível encontrar ambos, e muito mais. Eles elevaram o padrão para o que constitui uma performance de carnaval.  Adorei!

Produção de albuns com  fotos Impressas

Pedro Henrique

Fotolivros de 20 a 100 páginas, em 3 tamanhos

Por Whatsapp

Lia Estevão

Jornalista e Publicitária


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Pantalonas: todas podemos usar (baixas ou altas, gordas ou magras)

 

Pantalonas nas vitrines, nas ruas, nos visuais mais elegantes, nos mais divertidos, nos desfiles de moda, nas baixinhas, nas gordinhas, em todo lugar. O estilo voltou com tudo: é a sensação deste verão, seja em jeans, linho, malha, algodão, seda, cetim, lisa ou estampada. Gosto de salientar que as pantalonas alongam a silhueta.

Se você tem 1,40m ou 1,60m, se está ou não acima do peso, ou acima ou não dos 50 anos, não tem problema nenhum em usar pantalonas. Só preste muita atenção na hora da compra: pantalonas são calças de corte reto, que vêm largas desde a coxa; ao contrário da flare, que vem apertadinha até os joelhos e alarga a partir daí. 

Dicas essenciais para as baixinhas

Cintura alta, na altura do umbigo, ou um pouco acima, alonga a silhueta 

Quanto mais a barra cobrir o calçado, melhor para a baixinha, sem arrastar no chão

Ombros mais largos do que os quadris (triângulo invertido) aceitam peças bem fluidas

Pantalonas com caimento reto são perfeitas para quadris maiores do que os ombros  

Demais tipos físicos, tanto a fluida como a reta deixam o visual maravilhoso

A versatilidade da peça é incontestável. Ela veste todos os tipos, do mais sofisticado ao mais comum, do mais  exótico ao mais louco, e transita poderosíssima em todos os ambientes. Por exemplo, as pantalonas ajudam você a sair da mesmice de usar sempre calças escuras para disfarçar a barriga. Saiba, minha amiga, que não temos que disfarçar nada. Podemos, isto sim, equilibrar nossas proporções de maneira mais harmônica, o que só  uma calça pantalona consegue fazer com facilidade.  

Dicas de modelos de blusas ideais para sua pantalona

Casamento perfeito com Regatas e Camisetas

Peças sem mangas e de gola alta

Blusas de alças finas

Modelo ombro a ombro

Um ombro só com babado

Blusas curtas para não gerar volume na barriga

Jaquetas curtas

Colete curto fechado (fica uma graça)

Tomara-que-caia

Tricôs leves, macios, coloridos

Camisas mais ajustadas de mangas longas

Peças com mangas mais soltinhas

Cropped (deixando apenas meio dedinho de pele a mostra)

Com a pantalona, a dica é preferir as partes de cima sempre mais coladas ao corpo, para criar contraste entre as modelagens. Com isso, o look fica mais harmonioso, numa combinação descontraida e ao mesmo tempo sofisticada. Importante é sempre sentir-se confiante e confortável com suas escolhas. Lembrem-se de que na moda não existem regras fixas, apenas sugestões para nos auxiliar na hora das compras.

Aqui, o visual que amo

Pantalona + camiseta branca básica + tênis. Um look que funciona muito bem para passeios e mesmo para o trabalho. Se quiser, você pode trocar o tênis por sapato ou sandália com salto de 5cm (parecerá bem mais alta) e, também, colocar um blazer leve e do mesmo tom da pantalona. 

Beijo da Lia


Lia Estevão


Cria e produz albuns impressos    

e fotolivros personalizados.

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Além da cama: estratégias para combater a tristeza

Quantas vezes você leu ou ouviu sobre estratégias milagrosas, ou truques mirabolantes, para vencer a depressão e a tristeza que teimam em dificultar dias mais leves, e menos angustiantes, em sua vida? Incontáveis, não é? Então, agora, pergunto se você, após tantas informações e conselhos já acorda mais disposto, sorrindo, sem medo dos enfrentamentos diários e pleno de energia positiva? 

Amiga, a depressão é uma batalha interna infindável, e muitas vezes silenciosa, caracterizada por uma variedade de sintomas que vão além da tristeza persistente e da inércia. A falta de energia, mudanças de apetite, dificuldade de concentração, isolamento social, e descontrole emocional são apenas alguns dos indicadores dessa condição.

Só desejo salientar uma coisa: a criação de um círculo positivo contribui, e muito, para amenizar o isolamento que frequentemente acompanha a depressão. A presença constante de familiares e amigos, o estímulo para atividades sociais, e o oferecimento de ajuda prática, podem fazer uma grande diferença, principalmente em dias sombrios, quando o depressivo parece carregar o mundo nas costas, e se descontrola sem motivo. A verdade é que nem eles entendem a razão da névoa escurecida que os envolvem e sugam as energias. Da apatia avassaladora que os dominam. 

Por tudo isso, acredito ser correto afirmar que nada é mais estratégico, nenhum truque é mais eficaz, do que proporcionar ao indivíduo doente um ambiente de compreensão, paciência e amor. Parece fácil, mas não é mesmo. 

Viver ao lado de alguém que enfrenta a depressão, cujos sintomas variam  de pessoa para pessoa exige, com certeza, empatia em doses elevadas, muito apoio emocional, além da compreensão gigantesca do triste universo em que eles normalmente habitam.  



A depressão afeta não apenas o estado emocional, mas também

as atividades diárias e a percepção do mundo ao redor.


Amanhecer


  1. Dificuldade em Levantar-se

    • O despertar pode ser uma batalha, com a pessoa depressiva lutando para encontrar motivação para sair da cama.
  2. Sensação de Peso e Cansaço

    • Mesmo após uma noite de sono, a fadiga persiste, e cada movimento pode parecer uma tarefa árdua.
  3. Pensamentos Negativos

    • Logo ao acordar, pensamentos negativos e pessimistas podem invadir a mente, criando um ambiente mental pesado.

    • Ao Longo do Dia

  1. Isolamento Social

    • Mesmo se estiver em férias, a pessoa depressiva pode sentir uma inclinação para o isolamento, evitando interações sociais.
  2. Atividades Desafiadoras

    • Participar de atividades que normalmente trariam alegria pode parecer extremamente difícil e, por vezes, até impossível.
  3. Falta de Energia e Interesse

    • A falta de energia persiste ao longo do dia, e a pessoa pode achar difícil encontrar interesse em coisas que antes eram prazerosas.
  4. Culpa e Autoexigência

    • Mesmo em férias, a pessoa depressiva pode se sentir culpada por não aproveitar o tempo livre ou por não conseguir se envolver em atividades recreativas.
  5. Momentos de Tristeza Profunda

    • A tristeza profunda pode se fazer presente, muitas vezes sem razão aparente.
Envolva-se em Atividades Agradáveis
A depressão é uma condição tratável. Ao compreender os sintomas e adotar estratégias eficazes, podemos cultivar um ambiente propício para a resiliência e alegria. E sempre fazer atividades que normalmente trazem prazer, mesmo que a motivação seja baixa. Isso pode incluir hobbies, assistir a filmes favoritos, ouvir música ou ler um livro.


Lia Estevão
Jornalista e publicitária
Especialista na produção de fotolivros

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