Acordei na segunda de carnaval com uma nostalgia daquelas. De repente, bateu aquela saudade gostosa dos meus amigos Wagner Augusto, Neto Muccillo e Claudinho Munno, da Banda Doce Veneno. Faz tempo que não os vejo pessoalmente, porém, graças às redes sociais, sei exatamente por onde andam. Pensei... São meus amigos, será que devo procurá-los? Ponderei, refleti… por longos 30 segundos. E, claro, decidi que sim, pois queria muito vê-los!
Conheci esses meninos por volta de 2001, assim que
cheguei a São Carlos. Num show de carnaval no São Carlos Clube. Músicos
extraordinários. Desde então, deixei a jornalista de lado e virei apenas uma
das muitas admiradoras apaixonadas pela Banda.
O tempo passou e nossos caminhos foram se cruzando. Em 2007 trabalhamos juntos, por uns três anos, no evento-espetáculo “São Carlos Moda Show” – um projeto beneficente que unia moda, música e literatura, e rendia boas matérias em revistas e jornais da região e da capital. Era glamour, cultura, diversão! E ainda fortalecia o comércio da cidade.
Na época, mais próxima de todos, até sonhei em ser
uma espécie de “integrante extra” do grupo: queria ajudar no marketing, cuidar da
divulgação, produzir fotolivros com histórias e fotos dos bastidores, acompanhar
os shows do grupo mundo
afora... Enfim,
queria ser parte do dia a dia deles. Mas o tempo, esse danado, correu mais
rápido do que eu. E a gente sequer chegou a sentar para um café e colocar o
papo em dia.
Mesmo assim, sempre acompanhei a trajetória da Banda Doce Veneno. Sempre estive por perto, vibrando, torcendo pelo sucesso desses garotos. Então, quando vi que eles iriam tocar no carnaval 2025 do São Carlos Clube, nem pisquei: fui correndo!
E posso dizer? QUE SHOW! Vibrante, incansável, explosivo! Eles continuam com a energia em dia, vibrantes, poderosos, entusiasmados, dominando o palco e a platéia com a maestria de sempre. É impressionante ver como, depois de mais de quatro décadas de estrada, a Banda Doce Veneno segue firme no propósito de fazer todo mundo dançar, cantar e sair “da festa” com um sorriso no rosto e muito brilho no olhar.
Saí do show com uma certeza: algumas coisas não mudam, e ainda bem! A música dos meninos permanece executada com perfeição, em arranjos modernos e incríveis: a intensidade, o vigor e a eficiência da Banda seguem lá no alto.
Minha saudade? Bem... Vinte anos depois e eu ainda querendo um lugar no camarim!