São poucas as fotos que tenho dele. Não tinha digital. Aqui, num desses dias, com a Renata, Juliana e Fernanda. |
Comento isso por dois motivos: primeiro, porque o Dia dos Pais se aproxima e, com ele, a polêmica de que tal data visa apenas fins lucrativos. Dos outros, claro. Depois, porque ando perplexa (pasma, mesmo) com a rápida mudança da relação afetiva entre os jovens de hoje com suas famílias.
Sinto-me realmente triste em ver tantos adolescentes, e jovens, tendo uma aproximação cada vez menos próxima com pais e irmãos. Por que a distância? Imposição de uma vida atribuladíssima? Modernismo? Não creio, e ainda questiono: será que esses garotos curtem, por exemplo, ficar junto aos pais nas datas comemorativas? Ou então comprar uma lembrança só para vê-los felizes?
Querem saber? Ainda prefiro o estilo de vida ensinado por meus pais, que considerava essas datas como um importante e sério momento familiar. Eram dias de festa, de reunião e de união. Com todos sempre presentes, ano após ano. Pergunto mais uma vez: será tão politicamente incorreto dizer o quanto você gosta de seu pai (ou de sua mãe, ou seja lá de quem for) através de um presente? Eles, com certeza, vão sorrir.
E se, com essas compras, eu estiver colaborando para aumentar as vendas do comércio, é bom lembrar que é o mesmo comércio que gera empregos, paga impostos, e contribui para que a vida de todos seja melhor.
Momento saudade: meu pai faleceu há mais de 12 anos. A saudade nunca foi embora. Muito menos as lembranças daqueles dias em que toda a família se reunia para comemorar seu aniversário, ou o Dia dos Pais. Nós, simplesmente, adorávamos entregar os presentes. Ele adorava ganhar. E sempre tinha um delicioso bolo para nos deixar mais gordinhas. Nunca faltamos em nenhum. Eu, minhas irmãs, minhas sobrinhas, meus cunhados, minha mãe. Será que os jovens de hoje terão tais recordações com as famílias?
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