quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Um príncipe, um milhão de amigos, e muitas curtidas...

Pois é. Não tenho mais seguidores, nem leitores e, atualmente, tenho pouquíssimas curtidas a cada nova postagem. Será que também os amigos se foram? O que acontece? Não sei.

Talvez seja verdadeiro aquele ditado popular antiguíssimo “quem tudo quer nada tem”. Prá vocês terem uma idéia da situação, sempre esperei “tropeçar” num príncipe de contos de fadas. Romântico, lindo, charmoso, gentil, meigo, companheiro, bem humorado. E que seríamos imediatamente flechados pelo tal de “amor a primeira vista”. Mas, os que me conhecem já sabem: a espera foi em vão. Continuo sozinha, e ainda envolta na esperança do mágico encontro.

Também, confesso, sempre quis ter um milhão de amigos. Mas, confesso também, sempre os contei apenas numa das mãos. E assim caminha a humanidade. E eu com ela.


Quando o isolamento por Covid 19 começou, no distante mês de março de 2020, pensei: com certeza, eu, você, o mundo... Tudo vai se transformar para melhor, pois o sofrimento quase sempre nos leva a outro patamar. Ou deveria. E o ser humano vai ressurgir iluminado e com profunda aversão ao preconceito, à violência, à corrupção e ao egocentrismo. Só para início de conversa.

Mas, passados seis meses, o que vejo neste Brasil amado: mais de 140.000 mortes causadas pelo novo coronavírus, e quase 5.000.000 de infectados, milhares de pessoas sem noção desrespeitando as regras de sobrevivência, falta de empatia para com o próximo, preconceitos idiotas, Pantanal e a Amazônia em chamas, milhões de desempregados, violência contra negros e mulheres,  impunidade, corrupção nos impedindo de viver dignamente, aumento da desigualdade social, e um festival de agressões gratuitas nas redes sociais.

Então, como o ser humano e o contexto econômico, político e social não se transforma mesmo, resta aos “seres do bem” continuar fazendo a sua parte, deixar seu quadrado harmonioso, e sem preocupações com o amanhã.


 Quem sabe, um dia, a gente acorde e, como num passe de mágica, os sonhos de cada um se tornam realidade e eu, finalmente, encontre meu príncipe encantado,  faça um milhão de amigos, e tenha centenas de curtidas.


Bjs e cuidem-se, ok? 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vamos fazer um album de fotos impresso?

 

Você já imaginou ter um livro impresso

 com os melhores momentos da sua vida?

Ou do seu cachorrinho de estimação?


Amigos

Separem 60 fotos

 (ou mais)

E deixem que eu 

faço o resto...




 Fotolivro personalizado ou Livros de memória

Tamanho 20 x 30cm ou 15 x 21cm

20 ou até 100 páginas

Capa Dura - Textos opcionais

 Formatos na vertical, horizontal, ou quadrado


Criação e orçamento sem compromisso

Falar com LiaEstevão

 9.9165-4497

Blog: liaestevao. blogspot.com
Facebook: facebook.com/lia.estevao
e-mail: liae@terra.com.br
 Instagram: fotolivros.lia
lia.estevão


Na foto, uma página do fotolivro sobre os primeiros 9 meses de uma bebê. O album impresso dura gerações. Não tem preço para a mãe, nem para quando a garota for adulta. Momentos eternizados.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Até parece que que tudo voltou ao normal...parece.

Praias de São Paulo

Desculpem-me, mas não vou fazer como muita gente por aí e dizer  que a pandemia acabou, que o tal coronavírus (não letal e fraquinho) já foi vencido, e que tanta tragédia era apenas uma forçada de barra dos jornalistas, principalmente os da rede Globo e do Estadão.

Também não vou fingir que nada disso é comigo, e muito menos levar minha vidinha de sempre, mesmo invejando quem está se divertindo a valer nas praias e nos botecos da vida. Isso posto, nosso assunto continua o mesmo: a tragédia do Covid 19, que nos inferniza dia aós dia. Um vírus que, em seis meses, matou mais de 123 mil brasileiros e contabilizou mais de quatro milhões de diagnósticos positivos. Apenas no Brasil.

E por que ainda falo de tudo isso?
Simplesmente porque não canso de ficar indignada e cheia de revolta com o comportamento quase infantil, egocêntrico e individualista da maioria dos cidadãos adultos deste país. Afinal, meus amigos, qual a razão de tanto descaso para com nossos mortos e doentes? Para com nossos semelhantes? Ignorância? Militância?  

Será a mesma razão que nos faz “dar de ombros” para os muitos casos de corrupção que, diariamente, os jornalistas nos mostram? Garanto a vocês que nunca é simples responder as questões básicas do jornalismo (“quem”, “o quê”, “onde”, “quando” e “por que”) para veicular uma noticia/matéria nos veículos de comunicação. 
Dá trabalho. Necessita horas de pesquisa. Muitas entrevistas. Pouco sono. E depois de toda essa labuta, para tirar a população das trevas, ainda ter de ouvir que os jornalistas são dispensáveis, manipulados, parciais, péssimos profissionais, etc...etc...etc... Tenham paciência!!!

Praias do Rio de Janeiro 
Voltemos ao novo coronavírus. No final de semana passado, de muito sol e calor, por exemplo, o descaso do pessoal com a pandemia foi de nos deixar abestalhados, perplexos.  Milhares de pessoas descomprometidas com o sofrimento alheio e com a profundidade do buraco em que o Brasil se encontra, surgem todas "esplendorosas", aglomeradinhas, e curtindo muito nas praias, nas ruas, nos bares, nas baladas. 

Elas não demonstram, do alto de sua sabedoria, preocupação alguma com esta pandemia que mata, em média, mil pessoas por dia no país. E sem máscaras, ainda o único "obstáculo" para evitar a aceleração do contágio. Tem mais, no dia seguinte, negam a veracidade das fotos publicadas nos jornais. É “fake”, são antigas, dizem esbravejando. Ora, ora... se fossem fotos e informações para confirmar suas idéias negacionistas, tudo bem, não é? 


Vocês sabem o que vejo nas praias? E nas demais aglomerações? Vejo bilhões... trilhões de bolinhas pinks, cheias de espinhos, só esperando o momento de encontrar mais um hospedeiro, de preferência um daqueles que terão sintomas, e mandá-lo para um leito de UTI. Se tiver algum disponível, claro.  

 

Quatro milhões de infectados até este momento, e mais de 123 mil mortes em nosso país.  Sem palavras.