Frida Kahlo (1907-1954) foi uma pintora mexicana, conhecida mundialmente por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias.
Mas não só por isso. Ela foi muito além. Extremamente forte, e singular, Frida se inspirou nos próprios desafios e sofrimentos, ao longo da vida, para criar suas brilhantes obras de arte. Ela adorava quebrar as regras, tanto em sua arte quanto em sua vida.
Filha de pai alemão e mãe espanhola desde pequena teve uma saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos, sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou um longo período no hospital. Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida começou a pintar sua imagem com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada. E sempre dizia: "Nunca pintei sonhos e sim minha própria realidade”.
O trabalho de Kahlo como artista permaneceu relativamente desconhecido até finais dos anos 70, quando foi redescoberto por historiadores de arte e ativistas políticos. No início dos anos 90, ela tinha-se tornado não só uma figura reconhecida na história da arte, mas também considerada como um ícone para o Movimento Chicano, o movimento feminista e o movimento LGBTQ+. O trabalho de Kahlo tem sido celebrado internacionalmente como emblemático das tradições nacionais e indígenas mexicanas e por feministas.
Frida fumava, praticava boxe, ganhava desafios de tequila contra homens e vestiu-se como um homem num retrato de família. Ela também sempre se recusou a alterar seus traços “masculinos”, incluindo o bigode exagerado. Sua monocelha se tornou icônica. Se você a viu uma vez, nunca vai confundi-la com mais ninguém.
Frida não pedia desculpas por suas escolhas sexuais, teve teve vários casos com homens e mulheres durante todo o seu casamento com Diego Rivera, um comportamento ousado para seu tempo.
Na arte, ela também se desviou da representação tradicional da beleza feminina, e optou por pintar experiências cruas e honestas que tantas mulheres enfrentam. Seu assunto incluía aborto, aborto espontâneo, parto e amamentação, entre outras coisas, muitas vezes visto como tabu e como muitas experiências femininas totalmente ignoradas. Ela transformou sua dor em paixão na tela. Embora sempre haja uma sensação de desespero e sofrimento em seus autorretratos, seu olhar permanece desafiador e feroz.
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