domingo, 5 de abril de 2020

Diário de isolamento pelo novo coronavírus - 5

Coloco aqui a Luna porque, aos sete meses,
ela é a esperança  de um novo mundo.

Depois das muitas coletivas do Ministro da Saúde, meu atento Luiz Henrique Mandetta,  entendi que hoje ou amanhã, o novo  coronavírus vai nos "pegar", queiramos ou não. O que se tenta, com este isolamento, é retardar tal encontro para dar condições aos sistemas de saúde mundiais de cuidar da população com um mínimo de dignidade e um máximo de bem estar. Se reorganizando, comprando materias, e com os médicos procurando tratamentos novos e eficazes para combater o COVID 19, virus ainda pouco conhecido.

Posso acreditar, então, que estamos em "compasso de espera", apenas aguardando a chegada do COVID 19 para atazanar um pouco mais a nossa vida? Será que já não é suficiente a esse vírus trapaceiro ter modificado o presente e o futuro da humanidade? Só no Brasil, por enquanto, os dados mostram 445 mortes e 10.361 infectados. No mundo, são mais de 1 milhão, de contaminados. 

Se estou com medo? Estou, muito.
Confesso que a realidade não me é nada confortável. Mas, consciente da gravidade da pandemia, agradeço muito estar em casa, e não em alguma cama de hospital.

Enquanto a progressão da doença vem assustando a todos, aumenta o estado de completa desordem que hoje impera no mundo: produção estagnada, desemprego, fome, desolação, solidão, condição mental caótica. De positivo: novos hábitos de higiene, de alimentação, além de uma nova maneira  de  se relacionar com amigos e familiares. 

Fica a pergunta: voltaremos aos teatros, aos cinemas, aos parques, às viagens e, até mesmo aos restaurantes, às baladas, e às lanchonetes? Ou ficaremos apenas nos conectando? Qual será a rotina daqui para a frente? 

Meus queridos, eu não sei.
Hoje é domingo, e esta quarentena de quase um mês já esgotou meu estoque de novidades. Mas não quero perder as vontades de outras realizações, sejam elas quais forem. Vou continuar assistindo aos filmes e séries da Netflix, e aos noticiários da TV (preciso estar sempre informada). Também vou ler o que puder, e comentar com os grupos de Whatsapp. Nestes novos tempos, escreverei no blog o que me aflige, farei as refeições em casa (preparadas por mim), e vou procurar fortalecer os laços de amizade com os conhecidos, sejam pessoais ou virtuais.

Meus amigos sabem que tenho a melhor companhia possível: a pequena Lana Maria. Apesar de seus 15 anos, e de muito dormir, ela permanece atenta a tudo, é carinhosa, e está sempre presente, aqui do meu ladinho. Que dádiva!
Minha Lana Maria
Luna é a alegria da família

Eu adoro esta foto. Mesmo.

Primeira vez dela no mar.
Atualmente, estão respeitando o isolamento

Cuidem-se. E ainda permaneçam em isolamento.
Abraço...com dois metros de distância...e obrigada por estarem comigo.


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