terça-feira, 21 de julho de 2020

Em tempos de Covid 19... diga adeus ao batom, aos sorrisos coloridos

Juliana prefere os rosados, Fernanda os nudes
Que saudade de usar batom!
Era sempre a última etapa do meu ritual para sair de casa. Independente dos caminhos a seguir.  

Eu ainda lembro muito bem: de manhã no mercado, ou à tarde no Shopping Center, nada deixava minha aparência mais radiante do que colorir os lábios com tons de rosa claro, ou com um nude brilhante. O que não dava era ir às compras com o rosto pálido, de tédio, inexpressivo. Porque era assim que eu me sentia sem o leve toque do batom. 
  
Final de semana, então, no happy hour com as amigas, ou pegar um cineminha com as sobrinhas, e depois jantar, ou badalar, ou namorar... Compromissos perfeitos para fazer caras e bocas com tons mais avermelhados, que sempre nos fazem sentir poderosas, lindas, atraentes. E até mesmo com aquelas cores mais escuras, de chocolate, maravilhosas e que adoro, a gente sente que pode tudo.

Rosa clarinho: toque de glamour
Batom, amigo querido de todas as horas, cadê você em meio a tantas máscaras obrigatórias? Fica difícil a sobrevivência, não é?

Mas, neste momento de Covid 19, como esse danadinho de vírus também escolheu a boca para se infiltrar no organismo, e nos infectar, não teve jeito: é preciso deixá-la camuflada. E batom, honestamente, não combina em contextos prisionais. Não combina com máscaras, por mais originais que sejam. Ela só produz seus efeitos fantásticos em liberdade.

Não à toa, dizem que o mundo está mais sombrio, sem bocas sorrindo pelas ruas, e que somente agora caminha para um novo normal. Torço para que esse novo normal libere nossas bocas das máscaras, e o batom nosso de cada dia volte a nos iluminar. 

Sejamos honestos, quem mais tem o poder de transformação instantânea de visual, de humor, e de auto estima? Nem sempre, porém, a sociedade soube compreender suas propriedades positivas. Muitas vezes, principalmente na antiguidade, colorir os lábios com batom era proibido a pessoas do bem. Na Grécia antiga, por exemplo, só as prostitutas podiam usá-lo. Conceito que mudou durante o Império Romano, onde o batom era símbolo de status, inclusive nos homens.

E como sempre nós, humanos, damos alguns passos à frente seguidos de muitos outros para trás, em 1915, no Kansas (EUA)o batom também foi proibido para mulheres com menos de 44 anos. Milhões de outros exemplos, para o bem e para o mal, existem no decorrer da história.

O que fica? Que o batom, hoje e sempre, é item de maquiagem  imprescindível ao bem estar da mulher. Porque ele nos faz mais bonitas, atraentes, com ares de felicidade. Porque ele muda o humor, levanta o look e a autoestima. Porque ele nos mostra felizes, mesmo chorando por dentro. 

Então... Resta-nos aguardar a chegada da vacina contra o Covid 19, para voltarmos a sorrir, de  lábios coloridos como a vida deve ser. Colorida também.


Cuidem-se, amigos


O Covid 19 não dá trégua. 

Hoje, já são MAIS de 80 mil mortes
e MAIS de 2.100.000 de pessoas infectadas com o novo coronavírus.
Tragédia!




Um comentário: