sábado, 18 de dezembro de 2021

Montar Presépios e Árvores de Natal

Eu adoro montar presépios. Claro que as árvores de Natal têm seus encantos mas...um presépio é mágico e nos conta histórias incríveis de épocas distantes.


O presépio com seus personagens, e cada detalhe exposto, nos contam sobre o amor e o ódio existentes há mais de 2 mil anos no mundo. E os livros de História traduzem os acontecimentos passados para analisar, refletir, e aprender no presente. É assim que funciona. Exemplo: no dia em que Maria engravidou de José tem início uma das narrativas mais instigantes dos tempos antigos. 

Roma em declínio, ainda era o centro do mundo, um império poderoso e sanguinário, e que adorava vários deuses. Com o crescimento do cristianismo (um só Deus), e o agravamento de outros conflitos (políticos, sociais e econômicos), o império passou a ter dificuldades em manter seu domínio. 

Muitas guerras e matanças depois (lembram que o rei Herodes mandou matar todas as criancinhas judias?), a Estrela de Belém revelou o nascimento de Jesus aos Reis Magos, e os encaminhou a Belém para homenagear o menino que acabara de nascer.

Sempre coloco os reis em destaque no presépio, bem ao lado de Maria e José. Burro, boi, e ovelhas, testemunhas do nascimento, ficam rodeando a manjedora carinhosamente. Já o galo, que cocoricou para avisar que "Ele" chegara, está no alto, em posição privilegiada. Para deixar o pequeno Jesus bem quentinho, palha forra o berço e cobre todo o chão. A cena é iluminada com anjos (que adoro) e estrelas brilhantes e coloridas, para chamar os pastores. Fica realmente lindo, e com uma bela mensagem de paz.

Montar um presépio, creio eu, é tarefa bem mais prazerosa e educativa do que pendurar bolinhas, que nada representam, num pinheiro qualquer. Meu presépio nunca é triste, nem impessoal, e sempre reflete esperança e amor. A esperança que necessitamos, e o amor que carecemos, neste período marcado por violência, ódio, corrupção, preconceito.

Feliz Natal!



domingo, 10 de outubro de 2021

Vamos ser melhores como seres humanos?


Que valores precisamos ter como princípios para contribuir com o bem estar da sociedade?  Se realmente quisermos um mundo melhor, todos nós precisamos ter responsabilidade social e 
respeito à natureza.
 
Viver na Terra nem sempre foi fácil para a maioria dos seres humanos. Ao contrário. São infinitos os conflitos que precisam ser superados para garantir nossa sobrevivência. Mas agora pergunto: quem em tempos passados  poderia prever que, um dia, nós estaríamos vivendo como personagens principais, ou coadjuvantes, de um filme de ficção científica, trágico e sombrio, semelhante aos que nos divertem e até aterrorizam nas horas de lazer? Ninguém mesmo. Só que o inacreditável aconteceu.

Num dia de março, de 2020, acordamos com a notícia de que um vírus se espalhava pelo mundo. Contagioso e mortal. E cá estamos nós, já quase ao final de 2021, em meio a uma terrível Pandemia e ainda incrédulos sobre a dolorosa realidade que se abateu sobre o mundo. Teve isolamento, fechamento de escolas, cidades e países, parada total nas aglomerações, e muita solidão. Mas, minhas amigas, nem com tanta tragédia, tanto sofrimento, tanta agonia, o ser humano tomou vergonha na cara. 

Passamos meses distantes de quem amamos. Pior. Passamos  assistindo ao falecimento de familiares, amigos e conhecidos, mesmo com os cuidados de higienizar tudo ao redor, e de jamais sair às ruas sem máscara e sem colocar álcool gel nas mãos. Apenas no Brasil,  hoje estamos com mais de 600 mil mortes , e de mais de 22 milhões de infectados. 
Agora, já com diversas vacinas preventivas combatendo o coronavírus, médicos e cientistas correm em busca da cura definitiva. Que o descaso e a corrupção não os atrapalhem. Nem as vaidades. Quem sabe, um dia, não possamos ser melhores humanos?  

Abraço forte. Cuidem-se!

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Sueli Lovato (artesã): A paixão por juntar pedacinhos - por Lia Estevão

A paixão por juntar pedacinhos de vários materiais para, depois, usar de sua criatividade para compor um objeto de decoraçao harmonioso, coerente, e lindo de se apreciar. transformou a vida da paulista Sueli Lovato. Fácil assim: poucos meses após concluir que amava colecionar "essas tranqueirinhas" inúteis e transformá-las em arte, ela simplesmente abandonou a profissão de advogada para tornar-se uma expert em trabalhos manuais. Uma artesã, "com muito orgulho".

       O artesanato entrou fácil, e rápido, na vida de Sueli. Um dia, quando percebeu, já dedicava todo seu tempo para dar conta das encomendas. Primeiro da família. Depois dos amigos, da vizinhança, do mundo. E adorou sua nova profissão.

“O início não foi tão fácil assim”, confessa sorrindo. “Comecei com um hobby, pintando em tela. Mas como sempre fui perfeccionista em tudo na vida, e para não errar, passei a observar a natureza com outros olhos, querendo captar o perto, o longe, o fundo, e tudo o que a tela exigia para compor paisagens reais”. 

E ela aprendeu. Passou a desenhar os elementos com perfeição e a criar telas perfeitas, de proporções exatas. Incansável na busca por novos conhecimentos e por técnicas diferenciadas, Sueli decidiu estudar mais profundamente sobre desenhos e proporções. "Não é fácil provocar um sentimento estético de equilíbrio nas obras", comenta.

Acontece que, pouco tempo depois, Sueli conheceu o Mosaico, uma arte milenar que remete à época Greco-romana. E se apaixonou. “Foi amor à primeira vista”, diz. Percebeu, então, que sua paixão em catar os tais pedacinhos de todos os materiais encontrados, apontou outro caminho para suas criações. E mais uma vez, a artesã mergulhou de cabeça na nova possibilidade. Voltou a estudar, estudar, estudar. "Quero peças diferentes, perfeitas", é seu lema profissional. O amor aos Mosaicos, que vem desde 2006, “será eterno, um casamento perfeito”, fala bastante animada, e para isso "jamais descuido das constantes atualizações". Resultados? Objetos maravilhosos, unindo qualidade a beleza.

Atualmente, com 55 anos e morando em Sorocaba, a artesã Sueli Lovato desenvolve mosaicos incríveis, utilizando os mais diversos materiais, como pastilhas, azulejos, pisos madeiras, ovos, PVC expandido, produtos Eco Art. Além dos mosaicos, ela faz pinturas, restaura, esculpe madeira, e tudo o que a gente pedir. “O artesanato é como luz que me dá vida”, costuma repetir.  "E as energias eu renovo pedalando por ai, apreciando a natureza. É tudo o que preciso", conclui.  



quinta-feira, 8 de abril de 2021

Brasil doente e com fome

O brasileiro normalizou a pandemia. Que tristeza!

Um ano (e alguns dias) após a OMS declarar o mundo em estado de pandemia, devido ao novo coronavírus, e de atingirmos a média de 3 mil mortes/dia no País, com um total de quase 350 mil óbitos no período, você olha para as pessoas nas proximidades e parece que tudo está normal. Só que não está. Ao contrário.

Os hospitais estão  lotados, falta oxigênio, medicação para entubar, anestésicos, alimento para os  necessitados, desemprego em alta, fome, e sabe-se lá mais o quê. Colapso. Caos. Drama.
Não tem como amenizar as dores de cada um.  Dia após dia, angústia e tristeza se acumulam, porque alguém é hospitalizado, ou morre, perto de nós: um parente, um amigo, um conhecido, uma pessoa pública.  E, sejamos honestos: que morte sofrida essa! ...Tanto para o corpo de quem vai como para a alma de quem fica.

Muitas vezes me pergunto quais motivos levam um percentual enorme da população, geralmente a mais abastada, a promover festas, viagens, e aglomerações em bares e restaurantes, nas calçadas, ignorando por completo as informações de médicos especialistas, os protocolos recomendados, os pedidos de isolamento, o uso contínuo de máscaras e álcool gel, o distanciamento. Mesmo sabendo que podem ser infectados e ter uma morte  dolorida, inclusive por asfixia. Mesmo sabendo das possibilidades reais de uma longa internação, seguida de graves sequelas. 

A verdade é que estamos cada vez mais dominados pelo egoísmo, pelo ódio, pelo obscurantismo. Por outro lado, jamais pensei que a Covid 19 fosse tão avassaladora e traiçoeira. Que se multiplica velozmente se a deixarmos "à vontade" e se colocarmos nossos corpos a sua disposição. Ela também faz questão de tornar evidente nossa falta de empatia. Nossa falta de preocupação pelo outro. Afinal, os números chegam a nós sem nomes, sem histórias. E nós apenas vamos somando... 1-10-100-1000-10.000-100.000... e vivendo normalmente bem mais do que é possível.     

O mundo, ao que parece, combate o novo coronavírus com um pouco mais de seriedade e... muitas vacinas. 
E nós, brasileiros, o que fazemos neste momento? 


Trágico: Em 6 de abril de 2021, o Brasil bateu um recorde trágico na pandemia, com 
4.195 mortes por covid registradas em 24 horas. 



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Jogger: uma calça confortável, e charmosa, para curtir no isolamento

A moda é a armadura para sobreviver à realidade da vida cotidiana, Bill Cunningham. Quem diria, sr. Bill, que este seu conceito se adapta perfeitamente a estes tempos de pandemia, que nos exige ficar em casa, se quisermos sobreviver. 

Ou vocês pensam que nestes quase onze meses de isolamento eu realmente me preocupei com as tendências da moda? Afinal, para que saber dos lançamentos?  Para cozinhar? Limpar a casa? Brincar com o cachorro? Ou, quem sabe, para maratonar aquela série adocicada da Netflix?

Não, meus amigos. O que eu mais sonhei foi encontrar peças de roupas super confortáveis e aconchegantes, bonitinhas também, para me instalar no sofá e curtir boa leitura, música suave e um cineminha, sempre nos finais de tarde, ao lado de bolo e cappuccino. E se houver jogo de futebol interessante, muita pipoca e cerveja gelada. 

Foi então que redescobri a calça Jogger, a quem não dava importância nehuma. Aliás, nem tinha uma no guarda-roupa. Feita a descoberta, e depois de muito bem pensar, e aprovar, corri para a Internet e já pedi logo três peças, em três cores diferentes, com e sem bolsos, para me aconchegar "ao lar". Maior felicidade quando elas chegaram. Amados, experimentei todas, brinquei, dancei com todas, e fiz uns poucos exercícios. Não me lembro mas........acho que até adormeci com uma delas, a amarelinha. Bem gostosa!

Se alguma de vocês estiver perguntando o que é uma Jogger,  vou responder: esse modelo de calça, com punho nas barras, saiu direto do mundo dos esportes para o universo street, onde ganhou vários novos detalhes e tons diferenciados. O modelo é quase sempre o mesmo: mais larguinha na parte de cima, com um elástico na cintura e mais apertada no tornozelo. Geralmente, ela é usada com sapatilhas, rasteirinhas, e até sandálias de salto alto. Os mais jovens adoram. Eu também. 

Até fiquei sabendo que as apostas da vez flertam com tecidos nobres, além do básico moletom. Por exemplo, em um jantar ou balada mais sofisticada, o modelo de sarja, ou cetim, oferece atitude e ousadia em looks jovens e despretensiosos. Uma peça preta sempre confere requinte, principalmente se combinada a blusas ou camisas descoladas. Mas vamos deixar estas opções para depois do Covid 19, concordam?

Por enquanto, vamos investir sem medo nas mais básicas, em tecidos leves, poucos detalhes, e tons neutros. Eu gosto com bolsos. E vocês? Acreditem quando digo: qualquer pessoa pode usar a Jogger, desde que goste e se encaixe em seu estilo. Inclusive quem tem quadril largo. Para essas mulheres, aconselho modelos de cintura alta e um corte mais reto.

Lembro que, num passado remoto, quando escrevia sobre moda e comportamento no TodaModa do Shopping News, e em várias revistas da capital, costumava brincar que esse modelo parecia uma releitura, com design casual, de uma calça de pijama. E que jamais usaria. Pois é. Quem me dera, agora, poder sair por aí com uma Jogger fofíssima e confortável. Tomar um café com os amigos. Jantar fora com a família. Visitar as amigas em São Paulo. Ir ao teatro, ao cinema, ao show...  

Só que, por enquanto, é esperar que a vacinação em massa realmente aconteça em nosso país e nos liberte para viver com liberdade, quase como antigamente. Enquanto isso, vamos ao menos viver confortavelmente com nossa calça Jogger e, quando muito, dar aquela saidinha básica apenas se for necessário, como ir ao supermercado, à farmacia, à padaria...O resto fazemos depois. 

Vacina já!

Lia Estevão


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Amor a primeira leitura: Rubem Alves e seu convite a prosear

Ontem, com Sarah, Mariângela e Ana, amigas especiais do Colégio Estadual de São Paulo que, mesmo passados muitos, muitos anos, permanecem essenciais em minha vida, decidimos ler alguns contos do escritor, psicanalista e teólogo Rubem Alves. Não o conhecia. Mas, pensei, só a presença dessas pessoas queridas, mesmo on-line, por uma ou mais horas, compensa até leituras menos densas do que as habituais.

E qual não foi a surpresa ao me deparar com um escritor notável, apaixonante, de textos filosóficos com uma leveza extraordinária, textos que desvendam a alma humana com a sabedoria de quem tudo viveu intensamente, e sempre com amor e sabedoria. Suas crônicas, envolventes, nos fazem pensar, refletir, e entender  a importância da fantástica aventura que é viver o aqui e agora. Elas nascem no coração. Rubem, com seu jeito original e simples de contar histórias sobre a realidade da vida da gente, nos faz ver coisas que não vemos, mas que sempre estiveram conosco.  

Como foi amor o que senti logo nas primeiras frases, eis-me aqui comentando e sugerindo a vocês a leitura de seus livros, que abordam assuntos variadíssimos. As três primeiras crônicas do livro "Se eu pudesse viver minha vida novamente", lidas por nós com muito entusiasmo, são definitivamente encantadoras. Sua linguagem, marcada pela inteligência e a sensibilidade, nos revela que todos os momentos da existência valem a pena e que podem sempre ficar poetizados, mais bonitos, mesmo aqueles de profunda tristeza e dor. Rubem Alves emociona a cada reflexão, e nos faz repensar a vida sem stress e com o coração. Psicanalista, também escrevia sobre comportamento e psicologia nos grandes jornais do país. Dizia "A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente". 

"Toda alma é uma música que se toca. Quis muito ser pianista. Fracassei. Não tinha talento. Mas descobri que posso fazer música com palavras. Assim, toco a minha música... Outras pessoas, ouvindo a minha música, podem sentir sua carne reverberando como um instrumento musical. Quando isso acontece, sei que não estou só. Se alguém, lendo o que escrevo, sente um movimento na alma, é porque somos iguais. A poesia revela a comunhão" 

Rubem Alves (1933 - 2014)






sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

O "Burro", teimoso e ignorante, em tempos de Covid

"Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade" (Robert Musil)


Meus amigos, o ano de 2021 chegou com o legado da Covid 19 na bagagem. Legado pesado esse, que já conta com 215.000 mortes e 8.7000.000  de brasileiros contaminados, além de danosos  efeitos colaterais na política, na economia, nas relações sociais, e em nós como indivíduos. Aliás, muitos consideravam que, ao término da pandemia, seríamos seres humanos diferentes, melhores: mais solidários, generosos, menos egoístas, individualistas. 

Triste ilusão. Parte considerável da população ainda nem acredita na gravidade da situação. E continuam na rotina de sempre: de balada em balada, de bar em bar, de aglomeração em aglomeração, de negacionismo em negacionismo. Raramente usando as máscaras que, além das vacinas, são a melhor das possibilidades para evitar a contaminação com a praga do coronavírus.  Esses grupos ainda propagam suas idéias, e festanças, pelas redes sociais. Com o orgulho dos ignorantes.

Hoje, o que temos são hospitais lotados, pouquíssimas vagas em UTIs e, pasmem vocês, pessoas morrendo por falta de oxigênio (AR) em diferentes regiões do país. Uma calamidade! 

Verdade é que não quero mais falar sobre o assunto. Ao menos por enquanto. Agora é ser otimista e torcer para a vacinação não sofrer percalços. Ela começou em  São Paulo, timidamente, em 17 de janeiro, dia em que a Anvisa aprovou o uso emergencial da Coravac chinesa.


Quero só refletir, um pouco, sobre a palavra "Burro". E não me perguntem o porquê, ok?

Vocês sabiam que na Grécia antiga o "Burro" (animal) tinha a terrível fama de não ser nada obediente, comportado. Diziam que o bichinho tinha personalidade difícil e que, talvez por isso, se mostrava incapaz de aprender seja lá o que fosse. Fato que causava forte irritação entre os donos.

As más linguás daquela época contavam também que, por volta do ano 600 A.C. , já corriam boatos que o "Burro" era de fato teimoso, bobão, e ignorante, difícil de ser domado. Formado a partir do cruzamento entre um jumento e uma égua, não poderia mesmo ser diferente. Ele, o "Burro", existe em quase todo o planeta e, geralmente, é usado como animal de carga. Confesso que tinha imensa simpatia por esse animalzinho, desde que limpo, perfumado e sem maiores horizontes. Afinal, continua inculto e pouco sagaz.

Acontece que de uns dois anos para cá, passei a enxergá-lo com outros olhos. O "Burro" é, de fato, um serzinho irritante, estúpido, e sem nenhuma inteligência. Sempre alheio ao novo, parece não entender  a nova realidade que envolve o planeta. Comporta-se, digamos assim, como se ainda vivêssemos em eras remotas, quando imperavam as trevas e o desconhecimento. Ah!!! Tornou-se mais agressivo, Coitado!

E apesar da imensa consideração que ainda tenho pelo "Burrinho", não posso desconsiderar o quanto ele é nocivo à sociedade. Pensar em algo novo é impossível para sua cabecinha tola, que se acomodou em crenças absurdas, na zona de conforto. Simplesmente não escuta ninguém. E, como no passado, orgulha-se de sua teimosia, e de sua arrogância. E qualquer inovação, mesmo que ela salve a humanidade, é sempre vista como perigosa ao seu estilo de vida. Triste futuro o seu.