quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Carta de final de ano

 Grupo de Cinema de 2022

 Carta de Final de Ano


O fim do ano sempre nos faz repensar a vida.
  Época adequada para refletir sobre o que fizemos, deixamos de fazer e o que plantamos para colher no próximo. Também de fazer um balanço das relações familiares, das amizades conquistadas, e das muitas negligências provocadas pela pressa e pelo excesso de atividades. Umas necessárias, outras nem tanto.

Fui feliz em 2022?

Essa é a pergunta que devemos responder agora em dezembro, sabendo que objetos desejados são alegrias instantâneas, como trocar o carro, por exemplo. Ou comprar a roupa dos sonhos. E sabendo também que nenhuma felicidade é mais duradoura do que aquela que vem quando estamos perto das pessoas que amamos, ou da sensação reconfortante, gostosa, de ter amigos fiéis a quem podemos telefonar no meio da noite e pedir carinho.. .Ou socorro!

Verdade: pessoas nos trazem muito mais felicidade do que objetos, coisas. Pertencer a um grupo é, sim, muito melhor do que amontoar objetos e coisas...



Quando decidimos fazer um curso, uma oficina com gente desconhecida é porque aceitamos nossas fragilidades afetivas, porque em algum momento fomos sovinas de carinho.  De dizer “eu te amo” para os amigos. Chegamos no último trecho da vida melancólicos, entediados, quase que sozinhos. Sem o grupo dos nossos sonhos. E, às vezes, com muitas “coisas”, “objetos”, acumulados. Não é o suficiente.

Uma das muitas possibilidades de corrigir trajetos insípidos, sem graça, é decidir fazer uma oficina de fotografia e de cinema no Cemac, com a professora Iasha, mulher inteligente, meiga, amiga, de personalidade forte. O grupo deste ano foi incrível e excedeu as expectativas: pequeno, mas comprometido e disposto a interagir com empatia e solidariedade, a aprender e a produzir. E como ninguém é de ferro, houve muita comilança, sim!


O resultado desse “encontro” foi incrível: novas amizades surgiram, reuniões sempre alto astral e bem humorados, um documentário sobre Coletivos Culturais, e um vídeo de seis minutos sobre Aposentadoria. Além da exposição dos trabalhos, na entidade, em noite de gala. Uma ida ao Teatro Municipal também fez parte do programa. Tudo com a Covid 19 atazanando nossos dias.


Diogo, José Carlos, Wilma, Lia, Germano e Iasha... Estamos de parabéns!  E hoje, 06 de dezembro, vamos nos confraternizar porque felicidade é estar cercados de amor. Ter um grupo para chamar de nosso.


Um beijo e feliz Natal para todos! 

Que venham o ano de 2023
União e muitos projetos


     
06 de Dezembro - Reunião 

sexta-feira, 30 de setembro de 2022



 
NOVIDADE PARA O MÊS DE OUTUBRO

Para as que amam futebol


CAMISETAS BY LIA.ESTEVAO 

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A
A camiseta estampada, símbolo da praticidade, do despojamento, também é um meio de comunicão entre você e a sociedade em que vive. Foi nos anos 80 que ela se transformou e passou a peça fundamental para as mulheres, independente de faixa etária e idade. produzirem lo oks informais e de muita modernidade. Prática, fácil de usar e combinar, hoje a camiseta é um coringa no guarda-roupa e confere ares bem humorados a quem as usa. Perfeitas para compor com uma terceira peça, e para você mudar de estilo conforme o humor do dia. Ela sempre agrega, sempre complementa.

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Não tenha uma ou duas. Tenha várias camisetas.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

2 CELLOS - Hauser e Luka: fantásticos, insanos, magníficos!

Stjepan Hauser
 Posso afirmar que o violoncelo me era indiferente. Grande,   desajeitado, até difícil de manejar. Sempre o considerei um   coadjuvante nas orquestras, e nunca prestei muita atenção aos sons   que emitia. Até o nome desse instrumento demorei a memorizar. Um   dia, durante a pandemia, buscando conforto e aceitação do caos no   mundo, conheci o músico Stjepan Hauser no You Tube. No cenário   extraordinário das muralhas de Dubrovnik, Croácia, ele parecia   flutuar em notas musicais. Descalço, e com as emoções estampadas   no rosto, dominava seu violoncelo com tranquilidade e maestria.   Impossível não se encantar. querer ouvir e ver mais e mais. Encontrei   Hauser em inúmeras cidades européias, em paisagens tão   extraordinárias quanto as músicas que executa à perfeiçao. Também   encontrei Hauser no show 2CELLOS, ao lado do amigo Luka Sulic,   se apresentando ao mundo.   

  Ainda não compreendo o que nos encanta em determinadas pessoas.   O que nos faz gostar com paixão.  O estilo? O jeito de olhar? Como   se  expressa? Cada um deve ter, no inconsciente, seus porquês. Os meus é que sou verdadeiramente apaixonada pela doçura e gentileza que algumas pessoas emanam ao  redor, sem nenhum esforço ou planejamento prévio. Com os olhos, com os gestos, com as palavras.  Elas, essas pessoas, transcendem emoções profundas, que só habitam almas privilegiadas, e nos dominam com tanta energia que ficamos simplesmente presos a esse encantamento, sabe-se lá por 

quanto tempo. Hallelujah!

Luka Sulic

  Hauser é assim. Quando aproxima o violoncelo ao      corpo, e se entrelaçam, fica difícil distinguir quem é    quem nos acordes vigorosos e emotivos. Nos           palcos, Hauser cria um universo próprio, seu, e nele   a gente mergulha, e dele fica difícil sair. O show   atual, ao lado de outro excepcional violoncelista,   Luka, traduz perfeitamente o que digo.

 A entrega é plena. A música, ora melodiosa, ora   alucinante, reflete a paixão de Hauser e Luka.   Acaricia a alma. Os corações presentes se enchem de   alegria. Não há pausas. Prazer e dor se alternam.   quando o limite é   alcançado. Chega-se à exaustão.   Sim, eles são absolutos. Insanos. Magnificos! 

 Abraço a todas (os)  👍💓💚

Luka no palco 

Hauser em seu mundo


Hauser e os cenários incríveis

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Camisetas by Lia Estevão - Pedidos por Whatsapp

 Vocè gosta de ler?

Eu adoro!
Veja nossas camisetas literárias para mulheres que, como eu, amam ler e escrever. Digam isso à sociedade. E acreditem: a literatura pode mudar o mundo.
Em viscomalha, elas são charmosas, elegantes e confortáveis. Perfeitas para o happy hour de todos os dias. Sem restrição etária. Para usar e abusar.
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Meu pet e meus livros
Moça lendo jornal





Moça na cabine



terça-feira, 19 de abril de 2022

Valorização, respeito e apoio. É tudo o que nossas jogadoras precisam

 Há tempos não escrevo sobre o futebol   feminino no Brasil. Desinteresse? Jamais. Desilusão? Talvez.

 Depois da trajetória impecável,   brilhante, do Red Bull Bragantino em   2021, campeão da série A2, e com   direito ao acesso para a primeira   divisão do Brasileirão Feminino, eu tive   um período de encantamento e de muita  esperança na evolução desse esporte tão  renegado às mulheres. Verdade é que nunca se falou tanto em futebol feminino, sua evolução e crescimento. Os jogos eram lindos de ver e os estádios quase sempre cheios indicavam, finalmente, um futuro promissor nesse universo dominado por homens, preconceituoso e machista.  

O time das bragantinas, e muitos outros por todo o país, fazia grandes espetáculos, jogando um futebol técnico, vertical, ofensivo, entrosado, e que davam prazer em acompanhar. Havia público e parte da grande mídia se fazia presente. Parecia que as garotas, finalmente, tinham encontrado seu espaço para brilhar, ao lado dos homens, e mostrar ao Brasil como o futebol feminino evolue.

Mas, o papel que a nossa sociedade ainda designa para as mulheres é secundário, nunca de protagonismo. Quando o campeonato brasileiro termina, parece que tudo se "normaliza": muito preconceito, pouco reconhecimento, nenhum investimento. Até quando?

Voltemos a Bragança Paulista e ao início do Brasileirão Feminino A1, em março de 2022. Do nada, penso eu, um "apagão" tomou conta das atletas. As mesmas que deram show no ano anterior. Agora, elas parecem dominadas pelo cansaço, pela desatenção, e até pela falta de comprometimento com a equipe.  Além de uma incrível falta de sorte, ou de pontaria, ou de treinamento. Como se o encantamento por estar onde querem, e merecem, tivesse desaparecido. Então, o totalmente inesperado aconteceu: 7 jogos, 6 derrotas, 1 empate. Campanha até agora terrivel.

Não querendo justificar mas, a verdade é que as mulheres sempre tiveram que conquistar espaço em cenários dominados por homens. Difícil. E no futebol, em particular, só mostrar talento é insuficiente porque, eles continuam dizendo, "futebol é coisa para homem". Será que esse apagão pode estar ocorrendo simplesmente por falta de incentivo, e de um apoio maior, da diretoria do clube? Será que elas recebem os mesmos cuidados do time masculino? Impossível mesmo é que as meninas, como mágica, tornaram-se atletas sem técnica e descompromissadas. Garanto que não.

De acordo com pesquisa feita pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol, com a participação de 3.600 jogadoras, metade das atletas sequer recebe salário para jogar nos clubes. Elas conciliam o sonho de serem profissionais com outros empregos, para o próprio sustento. Claro que não é o caso do Red Bull Bragantino mas, quantas delas já não passaram por essa dificuldade até chegarem ao time de Bragança?  Realizaram um sonho e foram campeãs. Ficaram mais visíveis e  acreditaram numa nova realidade, mais promissora. Essa realidade se concretizou?

Em comparação com os homens, há extrema desigualdade em todos os setores do ambiente futebolístico: falta valorização financeira, visibilidade, reconhecimento e os investimentos e patrocinios sempre são destinados aos times masculinos. 

As mulheres ainda são vistas como um ser frágil, dependente, e são raras as oportunidades de provar o contrário, sendo lembradas não por seu desempenho mas por sua beleza e sensualidade. A mídia, por exemplo, não dá a mesma importância à atleta feminina como dá ao masculino e, quando abre uma exceção, a pauta principal geralmente é a beleza da mulher, o corpo, a sexualidade, e nunca o esporte em si. As exceções, lamento, ainda são pontuais.

Não existe valorização, respeito, apoio. Enquanto a mentalidade da sociedade não mudar, as mulheres sempre terão dificuldade em conquistar espaço, e permanecer nele. Pode estar nesse isolamento social o motivo maior do apagão bragantino.

"Não é a identidade feminina que requer reconhecimento, mas sim a condição das mulheres como parceiras plenas na interação social" (FRASER, 2000).

Abraço a todas

👍👍👍💁💁💁




Bom dia meus amigos, 

Não é de hoje que a gente sabe que uma das maneiras mais eficazes e explícitas de mostrar nossa personalidade e identidade é pelo visual. As roupas, além de nos cobrir, também mostram ao mundo quem realmente somos, principalmente quando falamos no uso de camisetas femininas. Geralmente, elas falam por nós. Quem ama ler, e adora cães e gatos como eu, vai se apaixonar por esta estampa. Clic no link da minha Bio e escolha a sua estampa preferida. Encomendas por Whatsapp.

Proximo pedido: 25 de abril

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Frida Kahio: transformou sua dor em obras incríveis

Frida Kahlo (1907-1954) foi uma pintora mexicana, conhecida mundialmente por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias.

Mas não só por isso.  Ela foi muito além. Extremamente forte, e singular, Frida se inspirou nos próprios desafios e sofrimentos, ao longo da vida, para criar suas brilhantes obras de arte. Ela adorava quebrar as regras, tanto em sua arte quanto em sua vida.

Filha de pai alemão e mãe espanhola desde pequena teve uma saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos, sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou um longo período no hospital. Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida começou a pintar sua imagem com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada. E sempre dizia: "Nunca pintei sonhos e sim minha própria realidade”.

Inspirada pela cultura popular do México, empregou um estilo de 
arte popular naïf para explorar questões de identidade, pós-colonialismogéneroclasse, e raça na sociedade mexicana. Os interesses de Kahlo na política e na arte levaram-na a aderir ao Partido Comunista Mexicano em 1927, onde conheceu o seu colega artista mexicano Diego Rivera. Casaram em 1929.

O trabalho de Kahlo como artista permaneceu relativamente desconhecido até finais dos anos 70, quando foi redescoberto por historiadores de arte e ativistas políticos. No início dos anos 90, ela tinha-se tornado não só uma figura reconhecida na história da arte, mas também considerada como um ícone para o Movimento Chicano, o movimento feminista e o movimento LGBTQ+. O trabalho de Kahlo tem sido celebrado internacionalmente como emblemático das tradições nacionais e indígenas mexicanas e por feministas. 

Frida fumava, praticava boxe, ganhava desafios de tequila contra homens e vestiu-se como um homem num retrato de família. Ela também sempre se recusou a alterar seus traços “masculinos”, incluindo o bigode exagerado. Sua monocelha se tornou icônica. Se você a viu uma vez, nunca vai confundi-la com mais ninguém.

Frida não pedia desculpas por suas escolhas sexuais, teve teve vários casos com homens e mulheres durante todo o seu casamento com Diego Rivera, um comportamento ousado para seu tempo.

Na arte, ela também se desviou da representação tradicional da beleza feminina, e optou por pintar experiências cruas e honestas que tantas mulheres enfrentam. Seu assunto incluía aborto, aborto espontâneo, parto e amamentação, entre outras coisas, muitas vezes visto como tabu e como muitas experiências femininas totalmente ignoradas. Ela transformou sua dor em paixão na tela. Embora sempre haja uma sensação de desespero e sofrimento em seus autorretratos, seu olhar permanece desafiador e feroz.

Não deixem de conhecer minhas camisetas com estampas dessa mulher maravilhosa. Veja todas os modelos na revista/catálogo Camisetas by lia.estevao Link no Instagram e Facebook  💓💕💖💗💙😀😄

Grande abraço a todos e, se possível, me sigam aqui e no Instagram.

terça-feira, 22 de março de 2022

Hoje começa: Camisetas by lia.estevao - online

 https://magazine.omb11.com/publish/47726  (Veja aqui o catálogo para março) 

Oi pessoal, 

Eu penso que meus amigos estão esperando algo mágico, não é? Bem...só depende do olhar de vocês.

Dia destes acordei e, de repente, me senti tipo de alma e mente embotadas, sem noção do que fazer. Perdidinha. Na verdade, estava tão livre de compromissos que podia fazer exatamente tudo.  E esse era o problema. Tudo é mesmo que nada. 😞

Imersa num imenso buraco, que cultivei durante a pandemia da Covid,  no isolamento, afastada de tudo e de quase todos, acreditava estar em paz, maravilhosa. Tranquilinho. Mas não estava. A falta de um trabalho mais produtivo, de envolvimento com outras pessoas, só fez aprofundar  sentimentos e sensações ruins. Fiquei vulnerável às agruras contemporâneas. Não queria mais isso. 

Muitas idéias então foram surgindo. Boas. Más. Impossíveis. Não vou contar aqui para não me alongar. O fato é que voltei a escrever no blog, a fazer fotolivros, e a criar revistas digitais. 

Só que continuava isolada. Sem perspectivas. Foi então que veio a idéia de vender camisetas on line, diferentes, com estampas culturais e divertidas, e sob encomenda. Uma atividade, que se bem sucedida, me dará a oportunidade de atualização sobre o universo da moda (que amo), e de dar dicas para facilitar a produção de visuais no dia a dia. Aqueles que vão do trabalho ao happy hour. E que fazem sucesso nos finais de semana.

Sabe aquela peça coringa, que não liga para a faixa etária de ninguém, que combina com tudo, e sempre te deixa charmosa? É essa que ofereço. Vocês escolhem os modelos no catálogo, que está no Instagram e Facebook, e fazem a encomenda no particular ou no meu Whatsapp. Simples assim.

Quanto ao catálogo/revista digital...é o que sei fazer. Ela será personalizada e, todos os meses, trará novas estampas e modelos de camisetas. Quero interagir com todas vocês e, por isso, aceito sugestões. 

Por favor, meus amigos, escolham suas peças e, sempre que possível, curtam todas as postagens. Também adoraria receber fotos de vocês usando as peças. Publico as de quem permitir. 

E assim a vida segue

 👍💓🙏