terça-feira, 23 de julho de 2024

Da vida para os contos de fadas: meu período sabático

Amigos, vocês já se pegaram sonhando com um período de pausa, longe da rotina diária, dos compromissos profissionais,  e dos boletos inadiáveis? Um tempo para renovar as energias, visualizar novas perspectivas, e explorar o mundo que existe além da nossa zona de conforto?

Em agosto, daqui a pouquíssimos dias, é exatamente o que vou fazer: dar um tempo às preocupações e colocar a ansiedade em seu devido lugar. Vou parar. Descansar. Mais do que uma simples pausa, minha idéia é desconectar e revitalizar a mente.

Querem saber qual decisão maluca tomei, cheia de prós e contras? Vou para a Suiça. Pois é lá que estão minhas sobrinhas amadas Renata e Luna. Então é prá lá que vou, de mala e cuia.

Vejamos os prós: Suiça, minha gente! O país das paisagens  dos contos de fadas. Imaginem só, eu e minha família no paraíso dos chocolates. Só de pensar já me vejo cercada de imensas barras e de bombons gigantescos. Tem visão mais saborosa?

Montanhas de tirar o fôlego, lagos cristalinos, vilarejos pitorescos. Cenários inimagináveis, onde estresse não entra e nem a bruxa malvada. Que oportunidade, amigos, para aprender coisas novas e lembrar do que realmente importa: ser feliz, brincar, rir, e aproveitar o momento. Quem sabe esse período sabático na Suiça não me dá a clareza e a inspiração de que estou precisando?

Agora, os contras: tenho que estar preparada para todas as atividades possíveis, principalmente para as intermináveis trilhas entre as montanhas gigantescas. Por mais divertido que seja, amigos, sei que ficarei exausta, já que o preparo físico foi nenhum. O que não me impedirá de curtir aqueles lagos de um azul extraordinário, sempre ao lado da Luna. Também acredito que haverão momentos de preocupação com as dívidas assumidas (a Suiça é o pais mais caro da Europa), que darei um jeito de resolver ao voltar. Só não quero, ao final deste mês sabático (dias), ter a desagradável sensação de não ter aproveitado ao máximo as belezas do país. 

Viajar para a Suiça é, sim, uma experiência inesquecível. Um investimento na qualidade de vida. Um conhecimento de culturas diferentes da minha (a Suiça é um verdadeiro caldeirão cultural).

Pensando bem, os contras nem são tantos assim para ofuscar os muitos prós, pois  alegrias, risadas, aventuras, e momentos especiais, vão valer o gasto de cada franco, cada dólar. 

Com certeza, voltarei revigorada e prontíssima para novos desafios. E claro, com uma mala (quase) cheia dos maravilhosos chocolates suiços! 

Lia Estevão

Cria e produz Albuns Impressos

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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Ainda querendo me encantar por você...ou por um trabalho...ou por um caminho

Amigos,  

Como disse outro dia, eu amo me encantar com trabalhos, coisas e, principalmente, com pessoas.  Infelizmente, não é o que anda acontecendo comigo e nem com muita gente que conheço. O ar anda  carregado de sentimentos negativos... O desencanto impera! 

Vivemos em uma era de profundas transformações tecnológicas, sociais e culturais, onde o progresso parece ser uma constante. No entanto, esse avanço não vem sem um custo emocional. Muitas pessoas sentem um desencanto crescente com o mundo ao seu redor, resultado de diversas pressões e de muitas  desilusões.

A globalização e a hiperconectividade, enquanto nos aproximam virtualmente, muitas vezes nos afastam emocionalmente. A ilusão de felicidade perpetuada nas redes sociais pode gerar sentimentos de inadequação e solidão. A constante exposição a notícias negativas, crises econômicas, ambientais e sociais aumenta a sensação de incerteza e impotência.

Além disso, o ritmo acelerado da vida moderna contribui para o esgotamento mental. A busca incessante por sucesso e reconhecimento muitas vezes deixa pouco espaço para momentos de introspecção e descanso. Essa corrida sem fim pode gerar um vazio existencial, onde a felicidade parece sempre fora de alcance.

Nesse cenário, o desencanto não é apenas um sentimento isolado, mas um reflexo de uma sociedade que precisa reavaliar seus valores e prioridades. É um chamado para que busquemos formas mais autênticas e significativas de nos conectarmos com nós mesmos e com os outros, cultivando a empatia, a gratidão e a resiliência.

Quando nos permitimos mergulhar na admiração por trabalhos, coisas e, especialmente, pessoas, abrimos as portas para uma vida mais rica e vibrante. Esse estado de encantamento libera nosso potencial criativo e nos conecta a uma fonte de energia que transcende nossas limitações cotidianas. Sentimos uma liberdade de espírito que nos impulsiona a realizar sonhos e a explorar novas possibilidades. Somos felizes, capazes de tudo, quando ainda conseguimos nos encantar pelo que nos rodeia.

Todavia, parece que o desencanto só espera o momento ideal para nos envolver em seu vazio existencial.


Lia Estvão

Jornalista - Publicitária

Produtora de Fotolivros