Lana Maria, assim como todos os animais de estimação, são verdadeiras benções em nossas vidas |
Tenho ganho vários puxões de orelha. Da família. Dos amigos. São puxões que, na verdade, só querem me mostrar que viver é um amontoado de bons e maus momentos, onde saúde, doença, alegrias e tristezas, se apossam de nós sem pedir licença e vão se alternando ao longo dos anos. E que cabe a nós encará-los da melhor forma possível. Com muitos sorrisos, os bons. Com muita esperança, os maus. Eu entendo.
Não tenho palavras para agradecer aos amigos deste Blog. Aos amigos do Facebook. Desde quinta passada, quando inesperadamente minha mãe teve mais um extenso AVC, busco aqui por palavras de consolo, de afeto. Diariamente. Durante toda minha vida foi assim, escrevendo sobre o que me chegava violentamente ao corpo e a alma. Deve ser coisa de jornalista, que só sabe aliviar suas aflições escrevendo. Então, que seja.
Por vezes, fico tentando compreender o poder que as palavras de afeto exercem sobre a maioria das pessoas. Verdade: elas amenizam nossas dores, reconfortam, iluminam o amanhã. Sem elas, sei lá, parece que a esperança se perde e o mundo fica muito mais assustador. O que me leva a pensar, também, em quantas vezes deixei de oferecer minha palavra de afeto aos amigos que dela necessitava. Enfim...vou melhorar.
Sei que pouco, ou nada mais, se pode fazer por mãe Lourdes. O que me faz sentir completamente impotente. Se tudo correr bem, ela volta para casa na próxima segunda. Graças a Deus. Mas desta vez, só por milagre ela sairá de seu mundo pessoal. Ou voltará a sorrir.
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