Assim
como existem dias em que acordamos totalmente desanimadas, com um mau humor do
caramba, e total falta de energia para encarar os desafios (?) de um cotidiano
morno, fútil, e sem grandes perspectivas, também existem aqueles outros em que,
logo ao despertar, sentimos uma ansiedade inexplicável, tipo necessidade
urgente, quase sufocante, de tornar esta nossa vida menos entediante, mais prazerosa,
e totalmente útil. Com o coração acelerado, procuramos entender essa “explosão”
de vida, que nos acomete momentaneamente, para sair em busca de tudo que
provoque transformações imediatas em nosso estilo de viver a vida.
Pois
são exatamente nesses dias, ou nesses momentos, ou nesses segundos, que, com
cara e coragem, todos deveríamos dar aquele “chega prá lá” aos medos, às
vergonhas... E começar a viver o dia-a-dia, a semana, o mês, os anos que ainda
nos restam, mais de acordo com nossos sonhos e nossos desejos.
Pois,
queridos amigos do blog, foi num desses curtos momentos de “explosão” de vida, quando
acreditamos que o mundo é maravilhoso, que as pessoas são sensacionais, e que
tudo é possível de realizar, que conclui ser “bom demais” ter uma companhia
neste incrível universo. Uma companhia que não fossem
as sobrinhas, ou a família. Uma companhia para viajar, passear, ir ao cinema,
ao restaurante, para fazer exercícios, passar dias num spa, subir em árvores, tirar o leite da vaca... Enfim, para “quase” tudo, porque o controle remoto da televisão é só
meu. Isso, pessoal, eu simplesmente não compartilho.
Espertinha
como sou... E não querendo pedir ajuda a ninguém para
conhecer alguém encantador que ainda desconheço (mesmo
porque ainda estou naquela fase de pouca conversa, de poucos amigos, e de
nenhuma badalação) lá fui eu até o fascinante universo da Internet, me inscrever
num site de relacionamentos. Se quiserem, vocês podem “se acabar” de tanto rir,
antes de prosseguir na leitura.
A
verdade é que eu fiz MESMO o tal cadastro, coloquei foto (a melhorzinha que
encontrei), e até respondi várias perguntas sobre minhas preferências. Nesse
processo até esqueci do quanto sou incrédula, ou melhor, da minha total
descrença nas possibilidades de um relacionamento afetivo, tendo como base o
mundo virtual. Tais encontros, quando acontecem, são como ganhar na loteria: um
em um milhão.
De
qualquer forma, como acordei querendo mudar a vida “bem depressinha”, querendo
sorrir (e rir) de quase tudo, querendo voltar a crer em magia, encantamento, sonhos,
pensei... Internet é solução! Porque, amigos, está realmente complicado equilibrar,
por exemplo, as coisas da alimentação, da casa, do trabalho... Ou é demais, ou
é de menos. Antes tinha mãe Lourdes, uma cuidadora, uma enfermeira, irmã, cunhado,
mais quatro sobrinhas que viviam por aqui... Agora sou apenas eu.
Pergunto:
existem chances, mesmo que remotas, desses sites darem um “up”
ao nosso cotidiano? Aguardem o Capítulo Dois...
SUPERBEIJO
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