FORESTELLA: vício doce de um domingo qualquer

Depois de curtir a noite de sábado no São Carlos Clube — e seu já tradicional e imperdível Baile do Havaí, aquele desfile tropical de frutas, gente animada e, claro, Xanddy Harmonia espalhando alegria como quem joga confete no vento — resolvi dedicar meu domingo (dia 30) a outro tipo de espetáculo: mergulhar nos vídeos do grupo vocal sul-coreano FORESTELLA.

O quarteto — Bae Doo-hoon, Kang Hyung-ho, Cho Min-gyu e Ko Woo-rim — é um negócio sério. Sério mesmo. Quanto mais eu assisto, mais quero ver, mais quero ouvir… é aquele tipo de vício doce que a gente nem tenta combater. Tudo neles encanta: os rostos concentrados, os gestos que parecem coreografar o ar, os figurinos que nunca erram, e uma presença de palco que dá vontade de levantar e aplaudir a TV.

Ko Woo-rim 30 anos

As vozes? Um capítulo à parte. Cristalinas, afinadíssimas, tão bem costuradas que as quatro viram uma só. Não há ruído, não há tropeço, não há desafino — é como se eles respirassem música. Transitarem de Freddie Mercury a Lady Gaga parece, para eles, a mesma coisa que levantar da cama e ir tomar café. E ainda sobra repertório para as canções românticas, as clássicas, as modernas, aquelas que mexem com memórias que a gente nem lembrava mais que tinha.

E por falar em arrepio: amigos, ouçam Phantom of the Opera com o FORESTELLA. O arranjo é tão poderoso que a gente fica procurando onde esconder os pelos do braço que resolveram se levantar sozinhos. 

Os meninos alternam graves e agudos como quem troca segredos — com controle vocal absurdo, desses que fazem a gente ficar olhando para a tela em silêncio, tentando entender se aquilo é mesmo humano.

Eles quase não sorriem. E não precisam. O carisma deles está inteiro na entrega, na imersão, na história que cada letra carrega. E o público? Silêncio absoluto. É aquele respeito quase religioso, até o instante final, quando o teatro inteiro explode em aplausos e mãos em posição de oração, como quem agradece por ter testemunhado algo inacreditável. E é mesmo. Serão anjos? Ou deuses?

Kang Hyung-ho  37 anos

Aplaudo uma, duas, dez… um milhão de vezes esses rapazes que, desde 14 de março de 2018, com o álbum Evolution, decidiram buscar não apenas a perfeição vocal — mas o impossível. E alcançaram.

E se Freddie Mercury, Michael Jackson e tantos outros gigantes ainda estivessem entre nós, tenho certeza: estariam ali, na primeira fila de qualquer show do FORESTELLA. De pé. Batendo palmas. E enxugando lágrimas.

Lia Estevão - Jornalista

Produtora de Albuns de fotos impressas online por Whatsapp

Bae Doo - hoon 39 anos

Cho Ming- yu 34 anos


Nenhum comentário:

Postar um comentário