Há muito tempo atrás, aula de fotografia na FAAP |
Mais um dia de isolamento.
Mais um dia de muitas intrigas entre o governo federal e alguns governos estaduais. Mais um dia de informações manipuladas por determinados órgãos de imprensa, e de acusações entre políticos de partidos contrários.
E onde ficamos nós, o povo?
Perplexos com a pandemia, perdidos entre notícias desconexas, com medo do amanhã, trilhamos caminhos nebulosos e ainda sem luz ao final de tudo isso.
Hoje, um mês após o surgimento do primeiro caso de COVID 19 no
Brasil, temos economia parada, comércio fechado, isolamento social. Já existem
3.417 infectados e 92 mortes.
Acordei cedo. Não sei o porquê de andar dormindo menos do que
o meu normal. Mesmo assim, ainda custo a levantar. Ir onde? Fazer o quê?
Conversar com quem? Não sei.
Aliás, devo dizer que ando um tanto perplexa com
a reação de alguns amigos, supostos amigos. Ao refletir melhor (ando com tempo
sobrando), percebo que eles são em menor número do que pensava. Um exemplo até
meio bobo: antes da pandemia, sempre procurei estar em contato (via redes
sociais) com as pessoas que gosto. E acreditava que a falta de retorno de muitas mensagens era
apenas falta de tempo, jamais ausência de carinho ou de educação. Ledo engano,
pois o tempo agora sobra a essas pessoas. E elas continuam ausentes, sei lá onde. Portanto, mudanças de comportamento à
frente. Entendem? E se eu continuar reclusa, pensando... Outras virão, com certeza.
Depois dos cuidados básicos de higiene, e sem nenhuma
vaidade, coloquei camiseta e shorts e fui passar a manhã na cozinha. O espaço é
pequeno. Bem cuidado. Por isso, achei absurdo passar tanto tempo por lá.
Amores... Esse ambiente nos consome. Tantas coisas para ver e fazer. Ainda
passei um tempinho na lavanderia, para mudar de ares. Também caprichei nos beijos e abraços na Lana Maria, além do
almoço gostosinho de todo dia. Quando voltei para o quarto, já eram quase 2 horas. Doidera!
Esta é a bela e meiga Lana Maria |
Devo ressaltar que, durante o tempo todo, tive contato com o
mundo através da TV (sempre ligada) e da Internet (também on line full time). É
um vício. Como devorar chocolates. Um me manipula (a TV). Outro me engorda (o chocolate).
Tenho mais vícios, claro. Menos danosos. Amo fotografar e
fotografias. Aliás, agora a pouco encontrei a foto acima dos tempos em que fazia Publicidade e Propaganda na FAAP. Que saudade! Vou achar mais algumas e mostro a vocês dia
desses.
Tamém amo ler, apesar de uma atual certa preguiça. Desde clássicos da literatura até aqueles
romances abobalhados que proliferam por aí. Tudo vale para melhorar o português...
E a agilidade mental. Mas bom mesmo é a
Netflix, com seus filmes e séries. Amanhã falamos disso, e até vou dar uma
listinha de sugestões. Ok?
Cuidem-se, meus poucos queridos
Isolem-se
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