Epa! Cadê o tão aguardado 2025? Já estamos no dia 6 e, pasmem, continuo igualzinha aos dias passados. É como se o ano novo tivesse decidido tirar uma folga antes de começar. Dá para argumentar que ainda é cedo para sentir as transformações prometidas, mas, sinceramente... milagres não existem, não?
Eu só queria um, um bem pequenininho. Não precisa ser nada extraordinário! Algo simples, tipo: que os boletos resolvessem dar um pulo para o século XXIII e nos deixassem em paz, que os impostos governamentais fossem tirar uma soneca por uns meses, que o supermercado esquecesse como se faz para aumentar os preços, e, se não for pedir muito, que as embalagens parassem de emagrecer mais rápido do que eu na dieta (mentira, eu não faço dieta, mas vocês entenderam).
Ah, e a saúde! Essa merece um pedido especial: que ela fique comigo, com você, com todos os meus amigos – porque ninguém merece começar o ano enfrentando fila no hospital ou testando o limite do plano de saúde.
Mas, confesso, estou aqui olhando para frente e o que vejo é uma carruagem emperrada nos trilhos do ano passado. O jeito é ter paciência e começar a sonhar... com 2026! Porque, do jeito que as coisas andam, ou melhor, não andam , é melhor já ir preparando os pedidos para o próximo réveillon. Quem sabe os milagres resolvem atender a chamada. Ano que vem, claro!E até lá, seguimos! Com humor, com resiliência e, se nada disso der certo, com aquele restinho de panetone que sobrou no armário – porque, meus amigos, rir e comer carboidratos ainda é de graça (por enquanto).
Se o mundo não mudou tão cedo, que ao menos a gente mude o jeito de encará-lo. E, convenhamos, rir é sempre a melhor maneira de atravessar qualquer ano – ou carruagem emperrada.
Beijos a todos e um feliz ano de 2025.
Lia Estevão - Jornalista
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