segunda-feira, 31 de março de 2025

200 mil visualizações! É isso mesmo, 200 mil!

Amigos, quem diria? Aconteceu: o Blog da Lia ultrapassou 200 mil visualizações!

Estou sorrindo sozinha, demais da conta. Tudo bem, eu sei que não foi de um dia para outro. Foram anos de escrita, pausas, retornos, inspirações e bloqueios. Mas, convenhamos que 200 mil visualizações não é para qualquer blogueiro. E foi sem patrocínio, sem parcerias, sem publicidade, e sem o algoritmo me dando empurrãozinho. Só eu, meus textos e vocês do outro lado da tela.

Queridos, duzentas mil pessoas clicaram em algo que escrevi. Tudo bem que muitas delas, muitas mesmo, clicaram várias vezes, mas ainda assim, é MUITA GENTE!

Nesse período escrevi sobre comportamento humano, sobre o dia a dia, sobre mim mesma. Algumas vezes, inspirada e empolgada. Outras, nem tanto. Teve fase em que briguei com o mundo e parei de escrever. Teve momentos em que não entendia as pessoas (e suas idéias) e me afastava. E quando as contas pareciam se multiplicar como Gremlins molhados, então? Nem pensar em blogar. Mas, no fundo, sempre soube: eu voltaria. E voltei. Foram muitas idas e vindas.

Mas cá estou eu, 200 mil visualizações depois e com aquela vontade renovada de me comunicar. Confesso, entretanto, que precisei de certo preparo emocional para lidar com o fato de que quase ninguém comentava os textos ou clicava no "seguir". Aliás, um beijo para os nove corajosos que me acompanham desde o começo!

Decidi acreditar que isso tudo era apenas... Preguiça digital. Aquela mesma que faz a gente ler só o começo das coisas ou pular direto para os comentários. Ou melhor: que nos faz passar horas no Tiktok e no Instagram sem perceber o tempo voando.

Mas... querem saber? Nada a reclamar.

Agora me digam: como devo comemorar?
Compro flores? Um bolo? Ou convido vocês a brindar comigo? 200 mil visualizações merecem, sim, um belo brinde.



Lia Estevão - Jornalista

Produtora de fotolivros 

por Whatsapp (9.9165-4497)

Orçamento e diagramação sem compromisso

 

quinta-feira, 27 de março de 2025

A verdade sumiu... e agora?

Amigos queridos,

Estou completamente mergulhada em dois livros que, além de me encantarem, têm me levado a refletir sobre questões políticas, sociais e, sobretudo, sobre a natureza humana. Duas obras que, separadas por décadas, parecem dialogar perfeitamente com os tempos em que vivemos. São eles: Flores para Algernon, de Daniel Keyes, e 1984, de George Orwell.

O primeiro é um soco no estômago e um afago na alma ao mesmo tempo. Um livro que nos faz pensar sobre inteligência, autoconhecimento e os limites éticos da ciência. A trajetória de Charlie Gordon é de uma beleza comovente, mas também uma advertência silenciosa sobre o preço da consciência. Já 1984, por sua vez, é um verdadeiro manual do pesadelo distópico. Um alerta sobre os perigos do controle absoluto, da manipulação da verdade e da reescrita da história. Como se Orwell tivesse espiado o futuro e decidido nos deixar um bilhete desesperado: "Cuidado!". Mas, ironicamente, parece que ninguém leu o bilhete. Ou, se leu, resolveu usá-lo como manual de instruções.

À medida que avanço nessas leituras, me vejo tomada por uma inquietação que oscila entre o incômodo e o desespero. Como chegamos até aqui? Como conseguimos transformar a realidade em algo tão absurdamente próximo da ficção? Para onde foi a verdade, aquela velha conhecida que outrora julgávamos inquestionável? Terá se mudado para algum exílio secreto, cansada de ser distorcida e reinventada? Ou será que nunca existiu e nós apenas fingimos acreditar nela?

Sempre acreditei na força do jornalismo, na honestidade dos que narram os acontecimentos, na coragem dos que trazem luz às sombras. Mas, hoje, confesso que me sinto órfã. Perdida em um mundo onde cada um parece ter sua própria versão dos fatos, cuidadosamente editada para caber dentro de uma bolha confortável e inquestionável. Vivemos tempos em que o conceito de verdade se tornou tão flexível quanto a opinião de um político em campanha. Se a realidade não agrada, basta reinventá-la, adorná-la com narrativas convenientes e distribuí-la ao público sedento por certezas absolutas.

E assim seguimos, cada um segurando sua própria verdade como se fosse um troféu inegociável, enquanto a realidade objetiva se desfaz no ar, como um castelo de areia varrido pela maré. Talvez seja esse o verdadeiro legado de 1984: a constatação de que a verdade não desaparece de uma vez, mas sim aos poucos, em pequenas doses, até que um dia acordamos e já não sabemos mais no que acreditar.

Mas ainda me resta um fio de esperança. Porque, no fim, a literatura segue sendo esse espaço sagrado onde a dúvida é permitida, onde os questionamentos são bem-vindos e onde, quem sabe, possamos encontrar alguma resposta. Ou, ao menos, as perguntas certas.

Por isso, leio. E sigo perguntando. Você também sente isso?


Lia Estevao - Jornalista


segunda-feira, 17 de março de 2025

"São Paulo faz história, mas quem se importa com o futebol feminino?"

Foi um jogo digno de aplausos!  No sábado (15), São Paulo e Corinthians fizeram uma final de tirar o fôlego na Supercopa Feminina de 2025. Passes precisos, jogadas articuladas, raça, técnica, tudo no mais alto nível. No fim, emoção pura: nos pênaltis, o São Paulo venceu o Corinthians e conquistou um título inédito. Histórico!

Mas… e a torcida? Cadê as arquibancadas lotadas? Cadê as mulheres vibrando nas cadeiras do estádio? O que se viu foi um vazio deprimente. De novo.

E antes que digam que estou sendo repetitiva: sim, estou. E vou continuar até que algo mude. Não adianta apenas elogiar o talento das jogadoras se, na prática, o apoio ao futebol feminino ainda é tímido. Ou conversamos e cobramos, ou seguimos exibindo títulos históricos em estádios quase desertos.

O futebol masculino ainda domina, claro. O sistema é deles, os patrocínios também, e as regalias… ah, essas nem se fala. Mas não são heróis. Heroínas são as mulheres que driblam todas as dificuldades para manter o futebol feminino vivo e forte.


Porque, sejamos honestos: o jogo evoluiu, mas a desigualdade segue firme. Salários, premiações, investimentos… tudo continua desproporcional. A luta por respeito e condições dignas ainda precisa ser travada a cada rodada.

Mas há esperança. O futebol feminino cresce, mesmo que a passos lentos. Ligas profissionais se espalham pelo mundo, o investimento aumenta e, aos poucos, os fãs e patrocinadores chegam. Ainda não é o ideal, mas já faz diferença.

A tecnologia também pode nos ajudar. Com o avanço das melhorias via streaming e novas formas de engajamento digital, o público tem mais acesso aos jogos. A inteligência artificial e outras inovações podem dar o empurrão que falta para consolidar a modalidade de vez.

E, enquanto isso, dentro de campo, o São Paulo segue firme. Conquistou seu primeiro título da Supercopa e cortou a hegemonia do Corinthians, tricampeão da competição. Agora, o tempo do técnico  Thiago Viana, vai todo para a conquista dos outros quatro campeonatos da temporada: Paulista, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.

Que não tenhamos mais uma final com jogo dentro do campo... E silêncio nas arquibancadas.

Que assim seja!

 

Lia Estevão - Lia Estevão

Assessora de Imprensa

Criação e produção de albuns/fotolivros

em formato de livros, com fotos impressas 

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falando comigo no Whatsapp (16) 9.9165-4497 

sábado, 8 de março de 2025

Acordei com saudade, dormi com os pés doendo - Obrigada, Banda Doce Veneno!

Acordei na segunda de carnaval com uma nostalgia daquelas. De repente, bateu aquela saudade gostosa dos meus amigos Wagner Augusto, Neto Muccillo e Claudinho Munno, da Banda Doce Veneno. Faz tempo que não os vejo pessoalmente, porém, graças às redes sociais, sei exatamente por onde andam. Pensei... São meus amigos, será que devo procurá-los?  Ponderei, refleti… por longos 30 segundos. E, claro, decidi que sim, pois queria muito vê-los!

Conheci esses meninos por volta de 2001, assim que cheguei a São Carlos. Num show de carnaval no São Carlos Clube. Músicos extraordinários. Desde então, deixei a jornalista de lado e virei apenas uma das muitas admiradoras apaixonadas pela Banda.

O tempo passou e nossos caminhos foram se cruzando. Em 2007 trabalhamos juntos, por uns três anos, no evento-espetáculo “São Carlos Moda Show” – um projeto beneficente que unia moda, música e literatura, e rendia boas matérias em revistas e jornais da região e da capital. Era glamour, cultura, diversão! E ainda fortalecia o comércio da cidade.

Na época, mais próxima de todos, até sonhei em ser uma espécie de “integrante extra” do grupo: queria ajudar no marketing, cuidar da divulgação, produzir fotolivros com histórias e fotos dos bastidores, acompanhar os shows do grupo mundo afora... Enfim, queria ser parte do dia a dia deles. Mas o tempo, esse danado, correu mais rápido do que eu. E a gente sequer chegou a sentar para um café e colocar o papo em dia.

Mesmo assim, sempre acompanhei a trajetória da Banda Doce Veneno. Sempre estive por perto, vibrando, torcendo pelo sucesso desses garotos. Então, quando vi que eles iriam tocar no carnaval 2025 do São Carlos Clube, nem pisquei: fui correndo!

E posso dizer? QUE SHOW! Vibrante, incansável, explosivo! Eles continuam com a energia em dia, vibrantes, poderosos, entusiasmados, dominando o palco e a platéia com a maestria de sempre. É impressionante ver como, depois de mais de quatro décadas de estrada, a Banda Doce Veneno segue firme no propósito de fazer todo mundo dançar, cantar e sair “da festa” com um sorriso no rosto e muito brilho no olhar.

Saí do show com uma certeza: algumas coisas não mudam, e ainda bem! A música dos meninos permanece executada com perfeição, em arranjos modernos e incríveis: a intensidade, o vigor e a eficiência da Banda seguem lá no alto.

Minha saudade? Bem... Vinte anos depois e eu ainda querendo um lugar no camarim!

 



Lia Estevão - Jornalista

Produtora de albuns impressos e fotolivros

Por Whatsapp e com fotos do celular

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segunda-feira, 3 de março de 2025

Maria Butcher incendeia o Carnaval do São Carlos Clube

No sábado de carnaval, um dos palcos do São Carlos Clube, no bosque, foi tomado pela energia contagiante de Maria Butcher, a nossa cantora preferida. De repente, o espaço se transformou num espetáculo vibrante, onde música, dança e animação se uniram em uma explosão de alegria e felicidade. Quem estava lá sabe - foi impossível resistir! Mais uma vez ela mostrou por que é uma das vozes mais queridas da região.

Maria é dessas artistas que não se contentam em apenas cantar – ela contagia, envolve e faz cada apresentação parecer uma grande festa entre amigos. E, desta vez, ela estava ainda mais radiante! Ao lado de seu fiel parceiro de palco, o músico André de Sousa, ela cantou, dançou, sorriu e fez o que sabe fazer de melhor: brilhar, e transformar cada momento em memórias incríveis. 

Enquanto um repertório recheado de músicas de todas as épocas ecoava pelo Bosque, Maria e André entregavam tudo no palco, comandando a festa carnavalesca com uma energia que parecia inesgotável. E o público? Ah, o público correspondeu à altura! A cada canção, mais pessoas chegavam, embaladas pelo ritmo contagiante do show. O São Carlos Clube virou um grande bloco de alegria, onde associados, amigos e familiares cantavam, dançavam e celebravam juntos.

E como todo grande show de Carnaval, teve de tudo: foliões improvisando coreografias inusitadas, crianças pulando e rodopiando sem parar, e até um senhor animado que resolveu transformar sua camisa em estandarte! O clima era de pura descontração e ninguém conseguiu ficar parado.

Maria Butcher tem esse dom raro de surpreender a cada apresentação. Com sua paixão avassaladora pela música e pela arte, ela não apenas canta – ela vive cada nota, sente cada batida e nos leva junto nessa jornada musical. E André, como bom amigo e parceiro de palco, ajudava a incendiar ainda mais a festa, interagindo com o público de forma espontânea e sorrindo sempre e muito. "É preciso viver o hoje, ser feliz", pareciam nos alertar para a importância do momento.

Quem esteve lá sabe: foi um show para ser lembrado. E quem perdeu... bom, fica o aviso: no próximo Carnaval, melhor garantir seu lugar desde já porque, se Maria e André estiverem no palco, a diversão é garantida!


Lia Estevão - Jornalista

Produtora de fotolivros e de albuns impressos 

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Sambando na Dureza, mas com Glitter na Cara


 Ah, o Carnaval! Aquele momento do ano em que tudo se enfeita de purpurina, samba e um tantinho de caos organizado. De cair na gandaia!

Sempre gostei da festa. Das marchinhas nostálgicas aos batuques que fazem até a calçada tremer. No passado, era um tempo mágico, em que a gente esquecia as dificuldades e as desilusões amorosas para se fantasiar de qualquer coisa – princesa, cigana, trapezista ou até de abajur, porque a criatividade carnavalesca não tem limites. Tudo valia para sair pulando atrás dos blocos ou se esbaldar nas matinês, jogando confete e serpentina para o alto, como quem joga as preocupações para o universo. Lembro da empolgação de esperar o bloco passar, dos bailes nos clubes onde todo mundo cantava junto e dos lança-perfumes que deixavam o ar com aquele cheiro inconfundível de festança das boas.

Mas o tempo passou e, convenhamos, o Carnaval mudou. 

Antes, a gente se preocupava em não perder o sapatinho de cristal na folia (ou, no mínimo, o chinelo Havaianas). Agora, a gente torce para não perder o celular, a dignidade e o bom senso. Já não há matinês inocentes para a criançada, e os bloquinhos cresceram tanto que, de verdade, parece que estamos em um engarrafamento humano. 

O Brasil anda numa fase meio novela mexicana, onde todo mundo briga, os preços sobem mais rápido que escola de samba campeã, e a vida virou um eterno "quem pode mais, chora menos". Tá tudo caro, a paciência anda curta, mas... é Carnaval! Então a gente esquece que o café e a  picanha estão valendo ouro e vai pro bloco com a fantasia de "brasileiro guerreiro".

Sim, tem confusão, tem exagero, tem música que faria nossas avós desmaiarem de vergonha. Mas também tem alegria, tem encontro, tem aquele abraço suado no meio da multidão que vira história para contar. E tem uma coisa que segue firme e forte: o Brasil pode estar no sufoco, mas quando o tamborim bate, a gente ainda encontra um jeito de sorrir, sambar e fingir que segunda-feira não existe.

Então, bora aproveitar, porque depois vem a ressaca – e não falo só da cachaça, mas da realidade que nos espera na quarta-feira de cinzas. Até lá, que role o glitter, o batuque e a alegria, porque a vida já é difícil demais para não ter, pelo menos, quatro dias de pura fantasia.


Lia Estevão

Jornalista e produtora de albuns de fotos impressas, como livros que contam suas memórias

Informações por Whatsapp (16) 9.9165-4497




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

"Socorro, virei invisível! – Os efeitos nada divertidos de envelhecer".

Lia Estevão

Você percebe que o etarismo está batendo na sua porta quando, de repente, todo mundo começa a te chamar de "senhora(o)" com um tom meio piedoso. O garçom te entrega o cardápio já aberto na página das sopas, o médico fala devagar como se você tivesse voltado para a pré-escola, e sua opinião numa conversa some mais rápido que brigadeiro em festa infantil.

Fisicamente, a coisa também não ajuda. O metabolismo desacelera como um Wi-Fi ruim, os joelhos rangem mais que porta de filme de terror, e as rugas aparecem em lugares que você nem sabia que existiam. Mas o pior mesmo é o efeito social: as pessoas começam a agir como se sua data de validade tivesse vencido. No trabalho, te olham como um enfeite de prateleira. Na família, as decisões importantes são tomadas sem nem te consultar – mas, claro, se precisar de um bolinho de aniversário ou de um presente de Natal, é você quem tem que resolver.

O que pouca gente percebe é que esse isolamento forçado não afeta só o humor – embora ele vá ladeira abaixo mais rápido que dieta em fim de semana. O cérebro também sente. Quando te empurram para o cantinho do esquecimento, o risco de depressão, ansiedade e até problemas cognitivos aumenta. Afinal, se ninguém escuta o que você diz, pra que se esforçar para dizer? O perigo é começar a acreditar que não tem mais nada de interessante a oferecer, quando, na verdade, a experiência de vida já te rendeu um acervo digno de biblioteca.

E nem vamos falar dos conselhos gratuitos e não solicitados que começam a pipocar de todo lado. "Você tem que se cuidar!", "Já pensou em pintar o cabelo?", "Não é melhor evitar roupas muito jovens?". Parece que, de uma hora para outra, o mundo inteiro virou uma tia intrometida em reunião de família. O problema é que, ao invés de incentivo, essas "dicas" só reforçam a ideia de que envelhecer é sinônimo de declínio – o que é uma grande bobagem.

O resultado? Um combo de solidão, frustração e um leve desejo de sumir no mundo com uma mochila e um bom livro. Mas calma, que nem tudo está perdido! A melhor resposta para o etarismo é provar que idade não define competência, sagacidade ou a capacidade de dar boas gargalhadas. Então bora viver – e, se for pra ser invisível, que seja para fugir de boletos e reuniões chatas!


Destaques do blog da Lia

200 mil visualizações! É isso mesmo, 200 mil!

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