Pois é,
amigas, procrastinar é isso aí: adiar o que precisa ser feito, mesmo
sabendo que o arrependimento já está ali, na esquina, esperando pra nos dar
bronca.
Mas
calma: não é preguiça (ou, pelo menos, não só). É quase um mecanismo de defesa.
O cérebro entende que uma tarefa vai dar trabalho, causar tédio ou ansiedade —
e, como todo bom amigo, tenta nos proteger. Só que a proteção dele vem em forma
de distração. “Vai assistir uma série, depois você faz.” E o depois, claro,
nunca chega.
O
problema é quando essa “pausa estratégica” vira rotina. A gente entra num
estado de moleza tão refinado que nem chocolate, banho quente ou cochilo
resolvem. É como se o corpo pedisse férias e a cabeça fizesse greve.
A boa
notícia é que procrastinar não é um defeito de caráter. É um problema de
regulação emocional. A gente evita o mal-estar de uma tarefa difícil
buscando pequenos prazeres imediatos. O cérebro só quer paz — mesmo que à custa
da nossa agenda, do prazo e da consciência.
Ah, e se você for do tipo fleumático — calmo, tranquilo, pacífico — já te aviso: esse temperamento carrega um gene da procrastinação. O lema é “faço sim, mas com calma”. O problema é que a calma, às vezes, vem acompanhada de um atraso básico de três dias.
No fim
das contas, procrastinar é humano. Mas deixar de viver por causa disso é um
desperdício. Então, minha amiga, bora fazer aquele telefonema, escrever aquele
texto, começar aquele projeto que está no “depois eu vejo” há semanas.
E se for
pra adiar alguma coisa, que seja a culpa. Essa sim, não leva a nada.
Lia Estevão - Jornalista e Publicitária
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