Procrastinar: a arte de adiar até o que a gente quer fazer

Tem dias emque eu acordo com a firme decisão de colocar a vida em ordem. Vou resolver tudo! Pagar contas, responder mensagens, organizar papéis, começar aquela dieta que já virou lenda urbana. Aí tomo um café, abro o celular pra “dar só uma olhadinha”... e pronto. Três horas depois, estou lendo sobre a vida amorosa dos pinguins.

Pois é, amigas, procrastinar é isso aí: adiar o que precisa ser feito, mesmo sabendo que o arrependimento já está ali, na esquina, esperando pra nos dar bronca.

Mas calma: não é preguiça (ou, pelo menos, não só). É quase um mecanismo de defesa. O cérebro entende que uma tarefa vai dar trabalho, causar tédio ou ansiedade — e, como todo bom amigo, tenta nos proteger. Só que a proteção dele vem em forma de distração. “Vai assistir uma série, depois você faz.” E o depois, claro, nunca chega.

O problema é quando essa “pausa estratégica” vira rotina. A gente entra num estado de moleza tão refinado que nem chocolate, banho quente ou cochilo resolvem. É como se o corpo pedisse férias e a cabeça fizesse greve.

Quer saber se você está nesse time? Vamos lá:
– O despertador toca e você negocia: “só mais dois minutinhos”. Spoiler: nunca são dois.
– Você abre o computador pra trabalhar e, misteriosamente, acaba organizando pastas, escolhendo fotos ou pesquisando receitas que não vai fazer.
– E quando percebe... o dia acabou e você está exausta — de tanto não fazer o que precisava.

A boa notícia é que procrastinar não é um defeito de caráter. É um problema de regulação emocional. A gente evita o mal-estar de uma tarefa difícil buscando pequenos prazeres imediatos. O cérebro só quer paz — mesmo que à custa da nossa agenda, do prazo e da consciência.

Mas há saídas, juro. Algumas funcionam de verdade:
Divida as tarefas grandes em partes menores (ninguém escala o Everest de uma vez).
Estabeleça metas realistas e comemore cada passinho.
Descubra o porquê dos adiamentos — medo, perfeccionismo, cansaço?
E crie um ambiente sem distrações. (Sim, esconder o celular por uma hora pode salvar sua produtividade e sua sanidade.)

Ah, e se você for do tipo fleumático — calmo, tranquilo, pacífico — já te aviso: esse temperamento carrega um gene da procrastinação. O lema é “faço sim, mas com calma”. O problema é que a calma, às vezes, vem acompanhada de um atraso básico de três dias.

No fim das contas, procrastinar é humano. Mas deixar de viver por causa disso é um desperdício. Então, minha amiga, bora fazer aquele telefonema, escrever aquele texto, começar aquele projeto que está no “depois eu vejo” há semanas.

E se for pra adiar alguma coisa, que seja a culpa. Essa sim, não leva a nada. 


Lia Estevão - Jornalista e Publicitária 

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A vida com enxaqueca (ou: quando a cabeça resolve fazer greve)


Quem tem enxaqueca sabe: não é “só uma dor de cabeça”. É um drama completo — com luz demais, barulho demais e, às vezes, vontade de morar dentro de um travesseiro.

A enxaqueca é uma daquelas criaturas misteriosas, influenciada por mil fatores. Mas, calma: dá pra melhorar (ou pelo menos fazer um acordo de paz com ela).

Estresse: é um dos grandes vilões. Se der pra trocar o surto por uma meditação ou uma boa risada, o corpo agradece. Yoga, respiração profunda, caminhada leve... tudo ajuda.

Água, muita água: parece bobo, mas a desidratação é um gatilho clássico. Copo d’água sempre por perto, combinado?

Comida: o prato também pode ser traidor. Queijos envelhecidos, vinho, chocolate (sim, dói no coração), alimentos processados e cafeína em excesso são suspeitos frequentes. O segredo é observar o que desperta o “monstro”.

Sono: dormir bem é o melhor remédio que ainda não vem em comprimido. Tente manter horários regulares — a cabeça gosta de rotina.

Tratamento: hoje há várias opções — medicamentos, acupuntura, terapias alternativas. O importante é conversar com um médico e descobrir o que funciona pra você (sem se automedicar, hein?).

Cada pessoa tem seus próprios gatilhos e sintomas: dor latejante, náusea, sensibilidade à luz, som e até cheiro. Ou seja, o que é inofensivo pra um, pode ser bomba-relógio pra outro.

A boa notícia? Dá pra viver bem com enxaqueca. Ela até pode aparecer de vez em quando — mas quem manda na cabeça, no fim das contas, é você.

Beijo, queridas

Visão geral criada por IA
As quatro fases da enxaqueca são: pródromo, aura, cefaleia (dor de cabeça) e pósdromoNem todas as pessoas vivenciam todas as fases, mas elas ocorrem em sequência, com sintomas que variam de alterações sutis de humor antes da dor, passando por distúrbios sensoriais (como visuais) e pela dor pulsátil e intensa, até a exaustão após a crise. 
1. Fase Premonitória (Pródromo)
  • Quando ocorre: Horas ou até dias antes da crise. 
  • Sintomas:
    • Fadiga, bocejos frequentes 
    • Alterações de humor (irritabilidade, tristeza, euforia) 
    • Desejos alimentares específicos (como doces) 
    • Dificuldade de concentração, rigidez no pescoço 
    • Constipação ou aumento da sede e frequência urinária 
2. Fase da Aura
  • Quando ocorre: Geralmente precede a dor de cabeça, durando de 5 a 60 minutos. 
  • Sintomas: São distúrbios neurológicos transitórios. 
    • Visual: Pontos cegos, pontos pretos, flashes ou cintilações de luz, visão embaçada, zigue-zagues 
    • Sensorial: Formigamento no rosto, nas mãos ou em outras partes do corpo 
    • Motor: Dificuldade para falar ou entender palavras, ou fraqueza em um lado do corpo (em casos mais raros) 
3. Fase da Cefaleia (Dor de Cabeça)
  • Quando ocorre: É a fase mais intensa, que dura de 4 a 72 horas. 
  • Sintomas:
    • Dor pulsante, geralmente em um lado da cabeça 
    • Sensibilidade extrema a luz (fotofobia), som (fonofobia) e cheiros (osmofobia) 
    • Náuseas e vômitos 
4. Fase de Resolução (Pósdromo) 
  • Quando ocorre: Pode durar de 24 a 48 horas após a dor de cabeça cessar. 
  • Sintomas: Semelhantes aos do pródromo, como: 
    • Fadiga extrema 
    • Dificuldade de concentração 
    • Sensação de cabeça pesada 

Pois é, minhas amigas. O Natal está chegando!

Amigas, vamos juntas dar vida às suas histórias?

Que tal transformar as fotos guardadas no celular em um tesouro para a vida toda? 

Outubro é o mês perfeito para começar a preparar os presentes de Natal — com tempo, calma e carinho. É quando você pode escolher com tranquilidade os momentos mais especiais, selecionar as fotos que ama, personalizar o modelo do seu fotolivro, incluir textos, datas, desenhos… e acompanhar tudo até a aprovação final.

E o melhor: tudo online, de forma simples e prática, sem sair de casa.

Pense nisso: um fotolivro é muito mais do que um presente.
É um livro único, cheio de emoção, memória e afeto — uma lembrança que encanta, decora e pode ser folheada sempre que a saudade apertar.

Neste Natal, presenteie com sentimentos.

Me chame para conversarmos e criar juntas um fotolivro que conte a sua história — ou a de quem você ama.

Faça um teste sem compromisso e descubra a magia de ter suas fotos sempre ao alcance das mãos.

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Informações técnicas

Capa: dura, impressa e laminada (brilho ou fosco), com lombada.      

Mínimo e máximo de páginas: 20 a 150 páginas. 

Miolo: papel mais fino, couché 170g/m², não laminado.

Tipo de abertura: tradicional.

 Formatos: quadrado, paisagem e retrato.

Disponível nos tamanhos: 14,8x14,8 cm, 14,8x21 cm, 21x21 cm, 21x29,7 cm, 29,7x29,7 cm.

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Quando uma Rua em São Carlos vira portal — e o passado resolve dar o ar da graça.

Setembro, vinte e um. Ano de 2025.

Como sempre, o mundo parece um brechó de contradições, mas montado como um reality interminável — peças antigas misturadas com intrigas banais, tudo exposto em liquidação permanente.
E cá estou eu, tentando decifrar se é para rir, chorar ou simplesmente pedir a conta e ir embora.

Voltava do tradicional almoço de domingo em família quando, ao entrar na Carlos Botelho, fui pega de surpresa por algumas ruas interditadas, bem perto de casa. Nervosinha, como escorpião que sou, fui logo esperneando. “Bem aqui?”, resmunguei ao ver o grupo de uns quarenta universitários da Federal (ou seria da USP?), e mais uns agregados, protestando no meio da rua.

Cartazes, gritos de ordem e aquela convicção vibrante de quem acredita que vai mudar o mundo já na próxima assembleia. "Fora não sei quem!", "Prisão para fulano!", "Abaixo sei lá o quê!" — frases familiares, apenas recicladas para os dramas atuais.

De repente, um turbilhão de recordações me engoliu. Enquanto esperava (mesmo porque não dava para sair do lugar), senti-me voltando no tempo. Aqueles tambores, os passos firmes, os gritos... tudo me puxava para outro cenário, meio século atrás.

Vi a mim mesma, cinquenta anos antes, também cheia de energia, convicta de que minhas verdades eram inquestionáveis, marchando pelas ruas do centro de São Paulo ao lado de amigos, cavalos gigantes e policiais assustadores. Recordei cartazes enormes, caminhadas corajosas, aquele entusiasmo juvenil que dispensava cautela. Naquele tempo… ah, como parecia que sabíamos de tudo!

Final dos anos 60. Década de 70. A política fervia, havia censura, ideias multiplicavam-se — e lá estava eu, protestando (nem sei bem o quê), querendo registrar tudo, fazer parte da turma que se achava intelectualmente privilegiada, dona das certezas do mundo. Caetano, Chico, Gil, Djavan, Vandré eram meus ídolos. “Cálice”, “Pra não dizer que não falei das flores”, “Alegria, alegria” eram os hinos contra a ditadura. E “Opinião”, na voz de Nara Leão? Como esquecer?

De volta ao presente, percebi que a pequena e barulhenta passeata seguia agora para a Praça XV. Observei, tranquila, refletindo sobre o tempo e o que realmente mudou. Resposta curta: quase nada.

Apesar dos novos personagens, as palavras de ordem eram as mesmas, a inquietação juvenil idêntica, a raiva contra um inimigo comum repetida. Esses jovens pretendem mudar o mundo com suas ideologias, suas crenças? Nós não mudamos naquela época. E tudo permanece igual. Basta olhar para esta aglomeração, incapaz de uma análise, ainda que rasa, do porquê de suas indignações, revoltas.

Cheguei em casa e liguei a TV nos noticiários: protestos pipocavam por todo o Brasil. A mesma energia, as mesmas reivindicações, as frases feitas, os clichês. Confesso que, na minha época, éramos mais focados, mais sérios, mais conscientes da situação do país. O que vi hoje, tanto em São Carlos como no resto, foi um carnaval antecipado, com artistas veteranos cantando sucessos de cinco décadas atrás (compuseram nada novo?), animando grupos que buscam apenas esquecer os dias difíceis e sem perspectiva que estão vivendo. Pão e circo.

Após esse turbilhão de recordações, só me resta chorar.

Lia Estevão

 

 "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento,

 e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade

poderá enfim evoluir a um novo nível."

Histórias para guardar, moda para viver: novidades no Blog da Lia

Minhas amigas queridas, vocês sabem que eu adoro transformar memórias em algo especial. É por isso que faço projetos de fotolivros personalizados (álbuns de fotografias modernos, com aquele toque de matéria jornalística).

Eles são produzidos com as melhores fotos do seu celular, escolhidas por você, em tamanhos M e G, com capa dura, lombada, textos e dedicatórias (se quiser). O resultado? Peças únicas, verdadeiras jóias que contam partes da sua história. São perfeitos para presentear: aniversário de alguém querido, viagem inesquecível, registro do pet, melhores momentos do ano... É emoção impressa, que fica para sempre.

Mas quero contar uma novidade: também represento uma empresa de moda de Santo André, com quem trabalho desde os tempos da minha loja Adornare, na Praça XV (quem lembra?). Foram 12 anos maravilhosos escolhendo peças especiais para a mulher sãocarlense, uma paixão que continua.

Hoje, represento essa mesma grife que tem tudo o que eu valorizo: corte impecável, caimento perfeito, qualidade e preços justos. São roupas delicadas e modernas, clássicas e com toques atuais, pensadas para mulheres reais como nós.

Fazer os pedidos é super prático: basta me chamar no Whatsapp que envio o catálogo da coleção. Para quem mora perto do centro ou nos Dahmas, faço questão de entregar pessoalmente.

E agora o Blog da Lia vai ganhar ainda mais vida: toda semana vou mostrar lançamentos, ouvir sugestões e atender pedidos por aqui.

Começo com o primeiro lançamento de primavera: um conjunto em moletinho,  romântico, delicado, confortável e com aquele charme que realça a nossa elegância natural. As cores, clarinhas, são maravilhosas: branco, rosa, azul, verde, entre outras.

A blusa de moletinho, com gola boba sai por R$ 85,00 e a calça por R$ 99,90.

Mas tem promoção: conjunto completo por R$ 175,00.

Espero que vocês gostem e experimentem. Contem-me nos comentários ou no Whatsapp o que acharam!


Beijo grande,
Lia Estevão

Bastante femininos e modernos, este conjunto em moletinho
é a solução ideal, e elegante, para todas as ocasiões


O bazar da moda e o desafio de ser você mesma

Ela tenta, e tenta montar sua própria imagem — sua identidade social — no meio desse caleidoscópio de contrastes e bizarrices que é a moda de hoje. Vamos combinar? O mundo fashion virou um bazar eclético, onde a cada esquina você encontra do salto transparente ao tênis de sola de trator. Normal que muita gente se perca.

E aí vem a tentação: “quer saber? Vou colocar uma roupa básica, sem graça, e me camuflar no anonimato”. Só que isso é cilada, amigas. Esse caminho é fácil, sim, mas sem alma. Não exige reflexão sobre quem você é, nem sobre qual imagem gostaria de transmitir. Só que nada — nada mesmo — se compara ao prazer de se sentir feliz com a própria escolha. Quando isso acontece, o corpo inteiro agradece: o olho brilha, o sorriso aparece, e a postura muda. Você passa a andar como quem sabe que é única. E, spoiler: é.

O essencial é ter estilo. Não confunda com seguir modinha. Estilo próprio é construção, e dá trabalho. É misturar gostos, valores, humor do dia — e não ter medo. Medo é inimigo da originalidade. E, por favor, não viva refém da opinião alheia. Vista-se para você, não para os outros. Mas não esqueça: um toquezinho de moda sempre dá aquele frescor, um ar de “tô ligada no tempo em que vivo”.

Confesso: eu mesma não fui uma adolescente criativa. Achava que só trocando o guarda-roupa inteiro por temporada poderia competir com as colegas sofisticadas da FAAP. Que bobagem. E que prejuízo seria! Foi o tempo — e mais de 20 anos de profissão — que me ensinaram a escolher poucas peças-chave por estação, aquelas que têm a ver comigo, e a compor um estilo pessoal, reconhecível. Hoje, com a maturidade, prezo o conforto. Mas nunca abro mão daquele detalhe original que diz “sou eu”.

Então, se você tem vontade de descobrir o próprio estilo, entre nesse bazar eclético da moda e se deixe guiar pelo que desperta desejo. Gostou da blusa de linho com listras em direções malucas e gola alta? Leve sem medo! Vai combinar bem com suas peças mais tradicionais. Achou exagerado aquele colar gigante, inspirado no fundo do mar? Nada disso. É ele que pode dar glamour e personalidade ao básico.

Como disse Costanza Pascolato: estilo é caráter. É a atitude que transforma a mesmice em obra original.


Lia Estevão - jornalista

Cria e produz fotolivros personalizados on line

Maiores informações com Lia (16) 9.9165-4497