segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Morreu Whitney Houston. Confesso que a ficha ainda não caiu.

Nem sempre um grande sucesso significa alegria de viver. Nem sempre.
Sempre acreditei que VIVER é protagonizar, ser coadjuvante ou, simplesmente e por diversas e diversas vezes, ser mero espectador de uma seqüência de acontecimentos aleatórios e inesperados, trágicos ou felizes. Tais acontecimentos raramente passam despercebidos, e quase sempre nos levam a perguntar os porquês disto ou daquilo. Sem falar das emoções que causam, mais ou menos intensas.  

Sábado, dia 11, inesperadamente aos 48 anos, morreu Whitney Houston. Confesso que, como ocorreu com Michael Jackson, levei um tempo para a ficha cair. Melhor...ainda custo a acreditar. Como pode?

Vejam vocês, é muito raro eu assistir a um filme, ver peça de teatro, ler um livro, ou seja lá o que for, mais de uma vez. Reprises? Elas deveriam ser proibidas, simplesmente. Então, como explicar as quatro ou cinco vezes que fiquei assistindo ao filme “O Guarda-Costas”?. Acontece que ele era estrelado por Whitney Houston, dona de uma das mais belas vozes de todos os tempos e, de quebra, de um estilo e um charme incríveis. Além da singular beleza física. E quando ela cantava “I will always love you”, eu parava tudo para ouvi-la. Era fã mesmo dessa artista.


Mas, de repente, essa mulher especialíssima que vendeu mais de 170 milhões de discos durante sua carreira, e ganhou 6 grammys, começou a depender de álcool e drogas para “curtir” a vida. Depois, para apenas continuar vivendo, passou a lutar desesperadamente contra esses vícios, freqüentando algumas clínicas de reabilitação. Nisso, se passaram mais de 20 anos. Atualmente, diziam que estava recuperada.

E eis que, sábado, Whitney Houston foi a protagonista de um trágico e inesperado acontecimento, um acontecimento que finalizou sua tumultuada trajetória.
O que realmente aconteceu?

É que esta vida sempre cobra da gente as escolhas que fazemos, ou melhor, a vida que a gente leva.

Beijo carinhoso

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