terça-feira, 24 de julho de 2012

Sem esse papo de meia idade. De feliz idade. Mesmo porque o novo sempre existe. E ele, acreditem, rejuvenesce tudo e todos.



Hoje e ontem. Dizem que o olhar do outro é que nos constitui.
Eu me sinto igual, embora muitos anos separem as duas imagens.
E você, como me vê?  
 
Quando começamos a valorizar demais roupas básicas, confortáveis e sem muita estrutura, e a culpar a mídia brasileira por destacar um padrão físico inatingível para a maioria de nós (sempre mostrando mulheres jovens, magras, belas e estilosas), preste atenção e prepare-se: a meia idade está chegando ou, pior, ela já se instalou em nossa vida.

E, por favor, sem esse papo de que esta é a melhor idade. Porque, honestamente, não é nada disso. Tem mais, essa tal de meia idade é sorrateira. Ela sempre chega de mansinho para nos fazer acreditar que, mesmo depois de viver cerca de 40 anos (segundo pesquisas), ainda estamos na melhor das formas. Com aquele “pique” dos 20 e poucos. Claro que é uma inverdade!

Vejam só: um dia acordamos e nos falta energia para pular da cama “sorridente e cheia de planos”, ler o jornal, produzir um look encantador, e ir “saltitante” para mais um dia de trabalho. “Tudo bem”, pensamos, “amanhã será mais fácil”. Acontece que no dia seguinte, lamento dizer, e nos outros também, sempre tem “algo” que nos deixa indispostas. Às vezes é o jantar que não caiu bem; outras é porque fomos dormir um pouquinho mais tarde. Sem falar dos cansaços inesperados, ou da pressão, que era normal e, agora, ou está baixa, ou sobe às alturas. Tem mais? Tem. Mas vou parar por aqui.  

Parar de sonhar, de fazer planos para o futuro?
Never!  De usar roupas atualizadas? Never!
De fazer trilhas, tirar milhões de fotos, viajar,
escrever? Never! Never! Never! 
Voltando ao que interessa: se você começa a sentir alguns desses “sintomas”... Saiba que chegou a hora de dar a volta por cima. Afinal, apesar da irrealidade de que a meia idade é a melhor idade, nada está perdido. Principalmente se o tal “sintoma” for logo aquele primeiro deste texto, de desinteresse por um visual jovem e moderno.

Nessa hora, nada de autoestima no buraco, de baixo astral, ou de optar pelas tais “roupas fáceis”. Nada de medo das novidades da moda. Nada de pensar que o tempo passou... porque a vida recomeça, sim, todos os dias. Desde que tenhamos uma total harmonia entre os planos mental e físico, fica difícil envelhecer, sentir-se na meia idade. E nada de criticar (coisa de meia idade), por exemplo, aquela foto da Izabel Goulart com fendas e recortes superousados, lindíssima, magérrima, bronzeada, vestida para arrasar. Tudo o que gostaríamos de ser e de ter. Não dá? Paciência!

Sabem quando envelhecemos? Envelhecemos quando nos tornamos radicais, quando medos idiotas nos atiram contra as mudanças, as ideias novas, o novo. Quando paramos de fazer planos para o futuro.

Enfim, o que mais posso dizer? Nada. A não ser que hoje, agora, quero mais é sair por aí em busca do novo para, depois, produzir um visual jovem, colorido e feliz, bem humorado. Quem sabe até mudar o corte e a cor dos cabelos. Tudo para me afastar um pouco, ou definitivamente, da chegada desse período da vida onde corpo e mente raramente se entendem com o que o coração deseja.

 Superbeijo

Nenhum comentário:

Postar um comentário