quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Hoje deu vontade de escrever

Mas não quero falar nadinha sobre as bobagens ditas e feitas por Bolsonaro, nem sobre as vacinas em teste (estão chegando), muito menos sobre quarentena, isolamento, segunda onda, aumento de infectados no mundo. 

A verdade é que estamos numa nova realidade, inesperada e que demanda basicamente maior solidariedade para com o semelhante. Um modelo de vida mais consciente e menos egoísta. Como não sabemos lidar com esse novo modelo de vida,  continuamos com o comportamento de sempre. E sequer lembramos as quase 170 mil mortes e os quase 6 milhões de infectados. Apenas no Brasil. E a pandemia continua limitando o dia-a-dia de todos. Afinal, o coronavirus é apenas mais uma gripezinha, não é?

Hoje quero contar do trabalho que estou fazendo com minha sobrinha Fernanda: fotolivros personalizados, com cara de revista, cujos principais personagens são nossos clientes. Pergunto: tem coisa mais prazerosa do que, em momentos de lazer, abrir um album e recordar momentos agradabilíssimos que você curtiu, atraves de fotos e textos impressos?  

Esses albuns-livros têm duas grandes vantagens. Primeiro, evitam que nossas fotos fiquem perdidas e difíceis de encontrar em pastas de seu computador, ou em uma nuvem qualquer. Segundo, nos possibilitam mostrar nossas fotos a familiares e amigos no momento que desejar, bastando pega-los da estante. Além de durarem para sempre. 

E tem mais: atualmente, são as melhores opções de presentes, em datas especiais, para avós, mães, tias, sobrinhas, netas, entre outros, graças a uma relação bastante atraente entre custo e benefício. Pode-se dizer que eles cabem na bolsa e no bolso. 

Um fotolivro, costumo dizer, é presente que conforta, e que transmite carinho e afeto mesmo a distância. Você pode fazer fotolitos da sua festa de aniversário, de seus encontros com os amigos, da sua viagem, dos primeiros meses de seu bebê, dos primeiros anos de seus filhos, de seu pet de estimação, e assim vai.

Adoro esse trabalho. É gratificante. Ele mexe com o emocional de cada amigo. 

Se alguém quiser saber mais sobre o assunto, é só acessar no Instagram a nossa página amomuitofotolivro. A Fernanda realmente está fazendo um lindo trabalho de marketing nas redes socias. E, eu, faço o melhor na criação, diagramação, e produção  personalizadas de cada pedido dos clientes.

Nossa peça mais pedida é o MINI FOTOLIVRO PLUS. Ele tem capa dura impressa laminada, com abertura tradicional. É produzido em papel couchê 170 g/m2 ( 14,8 x 21cm), e com 40 páginas. Nesse tamanho e modelo, cada um fica por 185,00. 


Capa do minifotolivro sobre  pets de estimação

Miolo com foto e texto


Capa de um fotolivro com a reunião de amigos no Natal


Capa e contracapa

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Benditos sejam... Os amigos


Amigos, gostei muito deste texto que recebi de uma amiga. Vou compartilhar com vocês e espero que gostem.  

Benditos sejam...

Benditos sejam os que chegam em nossa vida em silêncio, com passos leves para não acordar nossas dores, não despertar nossos fantasmas, não ressucitar nossos medos. 

Benditos sejam os que se dirigem a nós com leveza, com gentileza, falando o idioma da paz pra nãp assustar nossa alma.

Benditos sejam os que tocam nosso coração com carinho, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros com todos os erros e imperfeições.

Benditos sejam os que podendo ser qualquer coisa em nossa  , escolhem ser doação.

Benditos sejam esses seres iluminados que nos chegam como anjo, como flor ou passarinho, que dão asas aos nossos sonhos e tendo a liberdade de ir escolhem ficar e ser ninho.

Bendito sejam os AMIGOS...








quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Pasmem, tive crise de carência em pleno isolamento


Ontem à noite, pasmem vocês, tive crise de carência.

Não que seja novidade na minha, na sua, na nossa vida. Posso até dizer que todos a vivenciam um pouquinho de vez em quando, ou até um montão. Mas convenhamos que fazer dela presença constante durante as 24 horas do dia já é demais, e afeta até nossos bichinhos de estimação. O que não é o meu caso fique claro. Apenas tenho momentos, geralmente quando vou ao passado.    Então docemente, mansamente, reclamei ao Senhor.

“Senhor, confesso que ando um tanto irascível, me irritando com tudo e todos com estranha facilidade. Sem falar das cobranças. Não sei por que cargas d’água cobro sempre perfeição nos outros, mesmo sabendo do quão longe estou de atingir meus próprios ideais. Disseram que é carência...”.

“É evidente, Senhor, que eu adoraria apresentar idéias claras e precisas sobre quaisquer assuntos, ter uma argumentação embasada para convencer gregos e troianos, ser poeta do amor e do sonho, ter a coragem de viver intensamente uma causa e de não aceitar a uniformidade vigente. Sim... também gostaria de ter uma companhia... É pedir demasiado?”.

Só que não fui sorteada com nada, não é? Sou tão igual aos seus mais de sete bilhões de seres (com exceção dos gênios) que me tornei uma chata. E uma carente nervosinha.


“Neste momento, Senhor, é quando vos conto da necessidade de todos nós a mais carinho e atenção, para vivermos alegremente, e sermos diferenciados. Sem as carências que me afligem. Não que sejamos todos infelizes. Longe de mim tal afirmação, mas...”.

Sei até que tem uma pesquisa por aí, bem recente, afirmando que apenas 28% da população brasileira diz não ter recebido o carinho merecido nesta vida. Estarão os outros 72% vivendo no modo feliz? Sei não...

Mas eu acredito, acredito mesmo, que carência e solidão têm muito em comum. Pergunto então, Senhor, por que não me enviou um companheirinho dedicado, amoroso, doce como favos de mel? Tanta gente ganhou um desses! Desculpa dizer, mas muitos nem mereciam esse mimo celestial, sabia?  

Pense comigo: quando jovem, linda, e inteligente, o que o Senhor me ofereceu? Bem... Me enviou um rapaz que amei de paixão, tão incrível ele “parecia” ser. Primeira grande paixão. E com quem fiquei mais ou menos uns sete anos. E depois? Descobri com imenso sofrimento seu lado sombrio: era terrivelmente mulherengo e um mentiroso de inigualável. Comi o pão que seu arquiinimigo amassou ao descobrir o tanto de filhos que trouxe ao mundo estando ao meu lado. Sei lá... Hoje até considero ser esse o destino reservado a ele. Mas não desculpo.

Bem Senhor, depois vieram mais umas quatro ou cinco tentativas “sérias”, entre muitos outros amores platônicos, porém todos, todos mesmo, sem nenhum caráter, e sem nada de especial tanto física quanto no cérebro. Para quem almejava dividir sua vidinha com um profundo conhecedor de física quântica, por exemplo, ou um expert em analisar passado, presente e futuro da humanidade, triste realidade a minha, concorda?


Devo supor, entretanto, que tal destino me foi traçado a muito, muito tempo atrás, e que novas aventuras ainda estão por vir.  Senhor, não demore porque nosso tempo é diferente. E o meu está passando bem rapidinho. Se for o caso de um novo mimo, ele nem precisa ser tão perfeitinho... Só charmoso e dengosinho.

Por fim, e sinceramente: Senhor, não mereci suas escolhas.

E pasmem vocês, amigos... Estou carente, de novo!

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Pai...afasta de mim esse cálice! Chico Buarque - Roda Vida

Eu nem sabia que o CD “A Arte de Cantar”, com o fantástico MPB 4, descansava num dos poucos cantos (da casa) que ainda reservo para recordações passadas.

Mais por cansaço deste infindável isolamento por Covid 19, e também pelas poucas opções da Netflix, e nenhuma da TV aberta, decido ouvir uma... duas... três músicas do tal disco a laser. Quantas memórias encontro nele!

Amigos que amava e se foram. Outros que se afastaram demais para serem reencontrados. Imersa em prazerosa saudade, vou seguindo caminhos diversos, encantada, em busca de razões para lembranças tão fortes, tão doces, tão vibrantes. Por que foram anos tão especiais? Simples, amigos. Foram anos em que a esperança enfraquecia os percalços da vida e reforçava os ideais nossos de cada dia. 

...”tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu, a gente perdeu voz ativa no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega esse mundo prá lá”...

Que tempos esses! Época de homens, mulheres e jovens mais informados, mais intelectualizados, mais corajosos, e mais atuantes. Um privilégio ser contemporânea de seres tão iluminados como Chico, Caetano e Gil. Bethânia e Gal. Djavan, Fagner e Gonzaguinha. Vandré. A explosão do NOVO na música não deixava dúvidas: era preciso mudar, transformar, crescer. Impossível ficar indiferente. Impossível não participar.

...”o tempo rodou num instante nas rodas do meu coração, a gente vai contra a corrente até não poder resistir, mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade prá lá”...

Se as canções nos faziam dançar e sonhar as letras, que abusavam das metáforas, nos lembravam das muitas crises que assombravam a sociedade brasileira. Recordo de como os ideais falavam alto nesse passado, sem medo. Aliás, bem mais alto do que no presente, onde mal ouvimos alguns sussurros assustados, que se perdem no caos econômico e na lama da corrupção.  

O desejo maior era o de construir os alicerces para um futuro de igualdades, de responsabilidades, de solidariedade. E de nenhum preconceito.

...”eu já estou com um pé nessa estrada, sei que um dia a gente se vê... sei que nada será como antes... amanhã”...

Nem como antes, nem como o sonhado. No fim dos caminhos havia um precipício. Era preciso desviar. Não desviamos. Venceram e vencem os de sempre. Mas ficaram Elis, Jair Rodrigues, Tim Maia, Cazuza. Roberto, mais Erasmo e Wanderléia. E mais um universo de personalidades e de muitos festivais. Sem esquecer a doce sensualidade de Ney Matogrosso, e seu deslumbrante visual. E agora, quem vai ficar?

...”Pai, afasta de mim esse cálice... de vinho tinto de sangue... cálice”...

 

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Um príncipe, um milhão de amigos, e muitas curtidas...

Pois é. Não tenho mais seguidores, nem leitores e, atualmente, tenho pouquíssimas curtidas a cada nova postagem. Será que também os amigos se foram? O que acontece? Não sei.

Talvez seja verdadeiro aquele ditado popular antiguíssimo “quem tudo quer nada tem”. Prá vocês terem uma idéia da situação, sempre esperei “tropeçar” num príncipe de contos de fadas. Romântico, lindo, charmoso, gentil, meigo, companheiro, bem humorado. E que seríamos imediatamente flechados pelo tal de “amor a primeira vista”. Mas, os que me conhecem já sabem: a espera foi em vão. Continuo sozinha, e ainda envolta na esperança do mágico encontro.

Também, confesso, sempre quis ter um milhão de amigos. Mas, confesso também, sempre os contei apenas numa das mãos. E assim caminha a humanidade. E eu com ela.


Quando o isolamento por Covid 19 começou, no distante mês de março de 2020, pensei: com certeza, eu, você, o mundo... Tudo vai se transformar para melhor, pois o sofrimento quase sempre nos leva a outro patamar. Ou deveria. E o ser humano vai ressurgir iluminado e com profunda aversão ao preconceito, à violência, à corrupção e ao egocentrismo. Só para início de conversa.

Mas, passados seis meses, o que vejo neste Brasil amado: mais de 140.000 mortes causadas pelo novo coronavírus, e quase 5.000.000 de infectados, milhares de pessoas sem noção desrespeitando as regras de sobrevivência, falta de empatia para com o próximo, preconceitos idiotas, Pantanal e a Amazônia em chamas, milhões de desempregados, violência contra negros e mulheres,  impunidade, corrupção nos impedindo de viver dignamente, aumento da desigualdade social, e um festival de agressões gratuitas nas redes sociais.

Então, como o ser humano e o contexto econômico, político e social não se transforma mesmo, resta aos “seres do bem” continuar fazendo a sua parte, deixar seu quadrado harmonioso, e sem preocupações com o amanhã.


 Quem sabe, um dia, a gente acorde e, como num passe de mágica, os sonhos de cada um se tornam realidade e eu, finalmente, encontre meu príncipe encantado,  faça um milhão de amigos, e tenha centenas de curtidas.


Bjs e cuidem-se, ok? 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vamos fazer um album de fotos impresso?

 

Você já imaginou ter um livro impresso

 com os melhores momentos da sua vida?

Ou do seu cachorrinho de estimação?


Amigos

Separem 60 fotos

 (ou mais)

E deixem que eu 

faço o resto...




 Fotolivro personalizado ou Livros de memória

Tamanho 20 x 30cm ou 15 x 21cm

20 ou até 100 páginas

Capa Dura - Textos opcionais

 Formatos na vertical, horizontal, ou quadrado


Criação e orçamento sem compromisso

Falar com LiaEstevão

 9.9165-4497

Blog: liaestevao. blogspot.com
Facebook: facebook.com/lia.estevao
e-mail: liae@terra.com.br
 Instagram: fotolivros.lia
lia.estevão


Na foto, uma página do fotolivro sobre os primeiros 9 meses de uma bebê. O album impresso dura gerações. Não tem preço para a mãe, nem para quando a garota for adulta. Momentos eternizados.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Até parece que que tudo voltou ao normal...parece.

Praias de São Paulo

Desculpem-me, mas não vou fazer como muita gente por aí e dizer  que a pandemia acabou, que o tal coronavírus (não letal e fraquinho) já foi vencido, e que tanta tragédia era apenas uma forçada de barra dos jornalistas, principalmente os da rede Globo e do Estadão.

Também não vou fingir que nada disso é comigo, e muito menos levar minha vidinha de sempre, mesmo invejando quem está se divertindo a valer nas praias e nos botecos da vida. Isso posto, nosso assunto continua o mesmo: a tragédia do Covid 19, que nos inferniza dia aós dia. Um vírus que, em seis meses, matou mais de 123 mil brasileiros e contabilizou mais de quatro milhões de diagnósticos positivos. Apenas no Brasil.

E por que ainda falo de tudo isso?
Simplesmente porque não canso de ficar indignada e cheia de revolta com o comportamento quase infantil, egocêntrico e individualista da maioria dos cidadãos adultos deste país. Afinal, meus amigos, qual a razão de tanto descaso para com nossos mortos e doentes? Para com nossos semelhantes? Ignorância? Militância?  

Será a mesma razão que nos faz “dar de ombros” para os muitos casos de corrupção que, diariamente, os jornalistas nos mostram? Garanto a vocês que nunca é simples responder as questões básicas do jornalismo (“quem”, “o quê”, “onde”, “quando” e “por que”) para veicular uma noticia/matéria nos veículos de comunicação. 
Dá trabalho. Necessita horas de pesquisa. Muitas entrevistas. Pouco sono. E depois de toda essa labuta, para tirar a população das trevas, ainda ter de ouvir que os jornalistas são dispensáveis, manipulados, parciais, péssimos profissionais, etc...etc...etc... Tenham paciência!!!

Praias do Rio de Janeiro 
Voltemos ao novo coronavírus. No final de semana passado, de muito sol e calor, por exemplo, o descaso do pessoal com a pandemia foi de nos deixar abestalhados, perplexos.  Milhares de pessoas descomprometidas com o sofrimento alheio e com a profundidade do buraco em que o Brasil se encontra, surgem todas "esplendorosas", aglomeradinhas, e curtindo muito nas praias, nas ruas, nos bares, nas baladas. 

Elas não demonstram, do alto de sua sabedoria, preocupação alguma com esta pandemia que mata, em média, mil pessoas por dia no país. E sem máscaras, ainda o único "obstáculo" para evitar a aceleração do contágio. Tem mais, no dia seguinte, negam a veracidade das fotos publicadas nos jornais. É “fake”, são antigas, dizem esbravejando. Ora, ora... se fossem fotos e informações para confirmar suas idéias negacionistas, tudo bem, não é? 


Vocês sabem o que vejo nas praias? E nas demais aglomerações? Vejo bilhões... trilhões de bolinhas pinks, cheias de espinhos, só esperando o momento de encontrar mais um hospedeiro, de preferência um daqueles que terão sintomas, e mandá-lo para um leito de UTI. Se tiver algum disponível, claro.  

 

Quatro milhões de infectados até este momento, e mais de 123 mil mortes em nosso país.  Sem palavras.



terça-feira, 21 de julho de 2020

Em tempos de Covid 19... diga adeus ao batom, aos sorrisos coloridos

Juliana prefere os rosados, Fernanda os nudes
Que saudade de usar batom!
Era sempre a última etapa do meu ritual para sair de casa. Independente dos caminhos a seguir.  

Eu ainda lembro muito bem: de manhã no mercado, ou à tarde no Shopping Center, nada deixava minha aparência mais radiante do que colorir os lábios com tons de rosa claro, ou com um nude brilhante. O que não dava era ir às compras com o rosto pálido, de tédio, inexpressivo. Porque era assim que eu me sentia sem o leve toque do batom. 
  
Final de semana, então, no happy hour com as amigas, ou pegar um cineminha com as sobrinhas, e depois jantar, ou badalar, ou namorar... Compromissos perfeitos para fazer caras e bocas com tons mais avermelhados, que sempre nos fazem sentir poderosas, lindas, atraentes. E até mesmo com aquelas cores mais escuras, de chocolate, maravilhosas e que adoro, a gente sente que pode tudo.

Rosa clarinho: toque de glamour
Batom, amigo querido de todas as horas, cadê você em meio a tantas máscaras obrigatórias? Fica difícil a sobrevivência, não é?

Mas, neste momento de Covid 19, como esse danadinho de vírus também escolheu a boca para se infiltrar no organismo, e nos infectar, não teve jeito: é preciso deixá-la camuflada. E batom, honestamente, não combina em contextos prisionais. Não combina com máscaras, por mais originais que sejam. Ela só produz seus efeitos fantásticos em liberdade.

Não à toa, dizem que o mundo está mais sombrio, sem bocas sorrindo pelas ruas, e que somente agora caminha para um novo normal. Torço para que esse novo normal libere nossas bocas das máscaras, e o batom nosso de cada dia volte a nos iluminar. 

Sejamos honestos, quem mais tem o poder de transformação instantânea de visual, de humor, e de auto estima? Nem sempre, porém, a sociedade soube compreender suas propriedades positivas. Muitas vezes, principalmente na antiguidade, colorir os lábios com batom era proibido a pessoas do bem. Na Grécia antiga, por exemplo, só as prostitutas podiam usá-lo. Conceito que mudou durante o Império Romano, onde o batom era símbolo de status, inclusive nos homens.

E como sempre nós, humanos, damos alguns passos à frente seguidos de muitos outros para trás, em 1915, no Kansas (EUA)o batom também foi proibido para mulheres com menos de 44 anos. Milhões de outros exemplos, para o bem e para o mal, existem no decorrer da história.

O que fica? Que o batom, hoje e sempre, é item de maquiagem  imprescindível ao bem estar da mulher. Porque ele nos faz mais bonitas, atraentes, com ares de felicidade. Porque ele muda o humor, levanta o look e a autoestima. Porque ele nos mostra felizes, mesmo chorando por dentro. 

Então... Resta-nos aguardar a chegada da vacina contra o Covid 19, para voltarmos a sorrir, de  lábios coloridos como a vida deve ser. Colorida também.


Cuidem-se, amigos


O Covid 19 não dá trégua. 

Hoje, já são MAIS de 80 mil mortes
e MAIS de 2.100.000 de pessoas infectadas com o novo coronavírus.
Tragédia!




quarta-feira, 8 de julho de 2020

Il Volo...canções para aliviar a quarentena

Ignazio, Gianluca e Piero cantando Grande Amore: sucesso. 

Algo difere Piero, Ignazio e Gianluca, Il Volo, no palco.

Estejam eles em Taormina, Itália, no palco do Teatro Grego, rodeados por lendas épicas da mitologia grega, ou em muitos outros palcos ao redor do mundo, algo realmente os difere. Os tornam apaixonantes.

Pouco importa se os espaços onde se apresentam são emblemáticos, ou sem histórias a contar. Quando pisam no palco, seja onde for, os meninos do Il Volo o transformam instantaneamente em lugares mágicos, encantados, onde a empatia é imediata e profunda. Ela aflora em todos, e os conduz a um universo paralelo indecifrável, repleto de emoções inexplicáveis. Eles e nós.
Adoráveis e autênticos na musica E penso a te

Enquanto a felicidade flerta comigo e com vocês, nesse estranho e adorável universo, Piero, Ignazio e Gianluca criam uma atmosfera intimista com suas canções. Uma atmosfera de desejos inconfessos, e de carinho infinito. Mas... Eles parecem não saber da atração que exercem. Com brincadeiras irreverentes, também nos devolvem a alegria perdida no caos do outro universo, o real. E os amamos pela paz que nos oferecem.

Il Volo é intenso, carismático. O passar do tempo, e das canções, não altera o jeito deles sorrirem, nem a felicidade de estarem exatamente naquele espaço, com aquelas pessoas. Comigo e com você.

A troca de amor entre palco e platéia é contínua, incessante, necessária em apresentações que ficam na história. Eles sabem disso. E se doam por inteiro. Nós também.

Já se apresentaram para o papa
São bons meninos?

Pode até ser que não, pouco importa. Eles sabem se fazer amar. E amam. Nos palcos do mundo, cantando as músicas que gostam, com suas vozes imcomparáveis e com os sentimentos à flor da pele, eles são perfeitos, ideais, sonhados. Muito próximos e muito distantes.

Posso dizer que Il Volo é unidade, um só, em suas três partes distintas. Os elos que unem as partes, e as fundem num único ser, são de amizade, companheirismo, e de muita aceitação do outro. Simples assim.

Esse ser único, forte, magnetiza e nos atrai vertiginosamente ao universo paralelo. O sucesso é imediato. Longo. Até que os elos se dissolvam, e as partes deixem de se unir na vida e no show.

E também sabem curtir a vida...depois  das viagens...estudos
Il Volo... Piero, Ignazio e Gianluca... Mesmo quando o  espetáculo termina, e as cortinas se fecham, eles continuam a iluminar nossos caminhos, e a despertar nossas emoções. Agora no universo real. 


Cuidem-se, amigos
O Covid 19 não dá trégua. 


Hoje, já são quase 70 mil mortes e 1.713.160 de pessoas infectadas com o novo coronavírus. Uma tragédia!





domingo, 21 de junho de 2020

Diário de isolamento pelo novo coronavírus - 11


Implacável e fatal. A velocidade e propagação do coronavírus chega a ser assustadora. Em pouco mais de quatro meses, atingimos um marco trágico: quase 9 milhões de casos confirmados de Covid 19 pelo mundo. Nem parece, não é?


Nem parece que no Brasil estamos mergulhados nessa terrível pandemia, onde o vírus mata cerca de 1.200 pessoas por dia, e onde mais de 20 mil novos casos são registrados a cada 24 horas.

Nem parece que estamos vivenciando a maior tragédia em décadas, onde nosso país já contabilizou mais de 1.000.000 de pessoas infectadas e cerca de 50.000 mortes.

Também nem parece que vivemos num caos político e econômico sem precedentes, com previsões nada otimistas para os próximos anos, e que parte considerável da população está desempregada e com falta de dinheiro, endividada, convivendo com mentiras e violências de todos tipos. 

Tudo porque também não parece que o novo coronavírus está entre nós. Ele é invisível. A verdade é que, por enquanto, ele deita e rola entre os brasileiros.    

Pergunto: por que não parece? Por que não estamos de luto? 

As medidas de flexibilização da quarentena começam a ser adotadas. Para uns, cedo demais. Para outros, já deviam ter acontecido há tempos. Como fazer a coisa certa?

Abrem os shoppings...
Pessoas por todos os lados, longas filas nas entradas, poucos respeitando normas pré-estabelecidas, principalmente a de sair da quarentena só em urgências...metrôs lotados. Abre o comércio de rua...

É gente que não acaba mais nos centros comerciais, percorrendo calçadas, entrando em lojas sem o distanciamento necessário, carregando sacolas...ônibus lotados.

Abrem os parques públicos...
E lá estão as famílias, com seus filhos, sem suas máscaras, brincando como se tudo estivesse normal, minimizando o fato de que podem contrair o vírus, ou passá-lo aos amigos...aglomerações.

Abrem as academias, os salões de beleza...
Corrida para dar um "trato" no visual, depois de meses de isolamento social, poucos são os horários disponíves. A procura é imensa, apesar de um certo medinho de adoecer...
Enfim, quase tudo abre, com as devidas restrições. 
O clima de pandemia desapareceu. Aglomerações surgem por todos os cantos. Os telejornais mostram as imagens. Os jornalistas comentam sobre os perigos de tal comportamento. Os médicos informam, analisam. E o mundo se assusta. Já o Brasil parece que não.

Onde estão nossos líderes? Aqueles eleitos para cuidar da população?

Morte... Covid 19... 
Venham brincar de pega-pega no Brasil.

Afinal, somos eternas crianças, divertidas e bem humoradas, que amam uma boa diversão, mesmo sem o feijão na mesa. Nós sempre apostamos num futuro promissor. Que nunca chega. Isso importa?
    
E sempre, sempre acreditamos que aqui é o verdadeiro País das Maravilhas, e que cada um dos brasileiros é a verdadeira Alice.



domingo, 7 de junho de 2020

Diário de isolamento pelo novo coronavírus - 10

Estou cansada. 

Mas se vocês, meus amigos, pensam que a causa são os quase três meses de confinamento, imposto pelo COVID 19, enganam-se redondamente. Aliás, tirando os quilos extras, e uma certa melancolia, posso garantir que meu estado atual é até bem aceitavel. E digo mais, não fosse o excesso de situações desastrosas que assola o Brasil, e a falta de solidariedade, e de empatia, que dita comportamentos pouco generosos no ser humano em momentos de crise, a vida (minha, sua, de todos) com certeza estaria muito mais na fase "paz, amor e propsperidade".  

Mas, estamos longe de tais conquistas. Verdade é que os séculos passam e o homem, sempre presente, carrega consigo o que de pior se manifesta nas diferentes sociedades, nos diferentes tempos. Carrega também os avanços, claro, em ciência e tecnologia. "E daí?",  diria o atual presidente Bolsonaro. Hoje somos mais felizes por termos uma vida conectada e com mais medicamentos? Abolimos a violência, a vaidade, o orgulho, o egoísmo, o desejo por mais e mais poder? Abolimos os preconceitos, o racismo, a maldade? Deixamos de ser cruéis? 

Junho de 2020. Dia sete.

De um lado, o novo coronavírus é o desastre do momento. Atazana nossa vida desde fevereiro, impede a todos de realizar sonhos,  e nos impõe o chamado isolamento social, se quisermos viver. No mundo, estamos perto dos 7 milhões de infectados, com mais de 400 mil mortes. No Brasil, caminhamos para 700 mil positivos e quase 37 mil mortes. O COVID 19 aumenta de forma descontrolada em nosso país. Assustador!

De outro, políticos brasileiros protagonizam uma tenebrosa novela, cujas tramas nos enchem de pavor, assombram as visões do futuro, e nos tira a esperança de que, ao terminar, um novo mundo irá surgir. Mais igualitário. Mais solidário. Mais ético.

No centro, um presidente que prioriza atitudes e comportamentos voltados para si mesmo, e que se mostra totalmente insensível às preocupações dos outros. Seria essa a verdadeira "cara" dos brasileiros?
Li que a personalidade egocêntrica é um conjunto de características e comportamentos que costumam estar ligados à arrogância, à ambição, ao exibicionismo. 

Como em toda boa novela trágicômica, a trama atual destaca o número elevado de coadjuvantes,  todos importantes demais para serem anulados (tipo 210 milhões). Faço parte dessa turma. Ora engraçadinha, ora mostrando insatisfação crescente. Tão perdida no enredo presente quanto os demais participantes. Para onde vamos? Como vamos? Com quem vamos? Sobreviveremos?

Estou cansada.

Ah! Cuidem-se amigos. Ou não. Usem máscaras. Ou não. Permaneçam em quarentena. Ou não. Todos teremos o COVID 19. Ou não. O novo coronavírus mata mais os idosos. Ou não. O desemprego aumenta, Ou não. É pandemia? ou não. Estamos em crise na saude, na economia e na política? Ou não. Já são quase 40 mil mortes no Brasil? Ou não. Bjs










terça-feira, 19 de maio de 2020

Diário de isolamento pelo novo coronavírus - 9


Impossível não colocar a Luna seja onde for
Em meio a uma pandemia sem precedentes -  até o momento já foram registradas 17.509 mortes provocadas pela Covid 19 e 262.545 casos confirmados da doença em todo o país - parecemos flutuar numa realidade impensável há uns três meses. Realidade paralela... será? Não. Ela é real. Acontece agora. E nos deixa, além de perplexos e medrosos, também com a certeza de que no futuro nada será como antes. Serão os sobreviventes pessoas mais íntegras, generosas e solidárias, por exemplo?

Amigos, tenho um novo passatempo. Nos muitos passeios entre quarto, sala e cozinha - porque continuo em isolamento social - dei agora para "tentar" compreender o que se passa na mente de pessoas cuja missão é nos manter vivos e com saúde. Na mente desse grupinho privilegiado, cujos ternos de grife (a maioria) os deixam com aparência de seres elegantes, inteligentes, intelectuais, conhecedores profundos das necessidades dos seres humanos. Lamentável ser apenas aparência.

Atualmente, acompanho, com certo interesse, as "novelas" que se desenrolam, dia após dia, nos castelos onde esse grupinho vive, e percebo as intrigas, mentiras, traições, etc e tal, que os "atores" principais usam para se apoderar de novos e proveitosos cargos, ou poderes, e ainda não perderem os que já possuem. Todos querem sempre mais, e mais, como na maioria das séries da Netflix. Ainda não sei quantos episódios terá a temporada, tantos são os conflitos apresentados.

Verdade seja dita: esses enredos conflitantes me ocupam grande parte do dia. Analisando, unindo os pontos, tentando descobrir, afinal, quem manda e quem obedece. Com essa "atividade", quase esqueço as dores do novo coronavírus, e da morte sofrida e solitária que provoca. Aliás, eles também esquecem, e se dedicam com paixão às tramas.

É um tal de entra ministro, sai ministro, ele disse isso, ele disse aquilo, o amigo é traidor, o outro é mentiroso, tem o vídeo, não tem o vídeo, é militar para todos os lados, respiradores que chegam  mas não funcionam, e muitas entrevistas, coletivas, pronunciamentos, para nos explicar o inexplicácel, enquanto negam e confirmam, dizem que a cloroquina salva, e a cloroquina mata, investigações, desmentidos, máscaras para todos, ou quase todos, fechamento do comércio, das indústrias. Lockdown.

Engraçado...não tem mocinho nessas "novelas"? Um bem bonitão, musculoso, de olhos azuis, inteligente, meigo, e cabelos iguais ao do Guga Chacra? Que pena... daria mais emoção às estórias (sem h) palacianas e até, quem sabe, descolaria um final feliz em meio a tantos enredos tragicômicos. Quem sabe, um dia... se sobrevivermos ao Covid 19.

O que não se pode mais alegar, nesta quarentena, é que o tédio nos deixa prá baixo, em depressão. Façam como eu, meus amigos, e acompanhem as peripécias, as aventuras, os mandos e desmandos dos nossos queridos salafrários trapalhões.

Quem sabe, hora destas, a gente acorda.

Cuidem-se

domingo, 3 de maio de 2020

Diário de isolamento pelo novo coronavírus - 8


Como hoje é o primeiro domingo de maio, e já passamos mais de um mês em isolamento social, eu e Lana decidimos curtir o dia na sala. Acordamos cedo, vestimos roupas confortáveis, e após um café reforçado, seguimos para nosso destino. Trajeto curto, de uns trinta segundos, mas repleto de lembranças de um passado de muitas outras viagens, um pouco mais distantes, claro. Paisagens como as do resort da Pousadoa do Rio Quente são as mais frequentes mas, temos também aquelas da ida à Croácia, que adoro, as do Rio de Janeiro e, mais recentemente, as de Floripa. Quantas recordações, meus amigos!

Verdade é que não demorou muito para chegarmos. Um, dois, dez passos e...chegamos. Êta lugarzinho aconchegante! De bom tamanho, sem luxos, mas com mordomias indispensáveis: TV, notebook, smartphone, Wi-Fi, e muito livros. Além de um peludo tapetão e de muitas almofadas. Se caminhar só um pouquinho mais, eis uma pequena sacada, com rede nordestina, e com uma incrível vista panorâmica da cidade. Pertinho fica a cozinha, onde pensamos almoçar só o que já estiver pronto, e bem mais tarde. Que privilégio estar aqui, amigos!

Primeira providência: ter conhecimento do que ocorre no Brasil e no mundo. Ficar "por dentro" das notícias, principalmente as do COVID 19, uma pandemia que tira a paz (e a saúde) do mundo. O que ouvimos é o de sempre: os mesmos conselhos, as palavras dos médicos, os comentários dos jornalistas, e inúmeras sugestões para afastar o vírus, e até para nos oferecer um certo conforto em tempos de pandemia e de isolamento. Parece até que o mundo parou, porque nada mais acontece. Ao menos com força suficiente para desbancar o novo coronavírus da tela principal.

Com relação ao COVID 19, ainda de atuação desconhecida dos cientistas, e sem medicação ou vacina para combatê-lo (ainda), resta-nos sentir medo. Isso mesmo: medo. Porque ele mata. E de forma pouco agradável. Já pensou morrer de falta de ar? Como se estivesse afogando sem água? Uma loucura!!! Ouço que as secretarias estaduais de Saúde  confirmam (hoje) no país 97.000 casos do novo coronavírus e 6761 mortes. O jeito é aderir aos conselhos da OMS, e demais autoridades: ficar em casa, usar máscaras, lavar sempre as mãos, usar álcool gel 70, e...rezar! Queridos, nada de facilitar a vida desses monstrinhos coloridos, que nos atazanam desde o final do ano passado.

Podem acreditar: neste lugarzinho distante de todo mundo, que fica nas alturas, o tempo passa rapidamente. Impossível  percorrer todas as possibilidades numa só viagem. Então resolvemos, eu e Lana, percorrer detalhadamente apenas o livro A Divina Comédia, de Dante, leitura que recomendo com entusiasmo. O escritor italiano Dante Alighieri, que viveu de 1265 a 1321, era um ser humano excepcional, de conhecimento ilimitado. Nesta obra prima ele relata sua viagem imaginária ao inferno, purgatório e paraiso, discutindo fé e razão, religião e ciência, amor e paixões. Fala de seus conhecimentos, seus temores, ódios e esperanças. Fala de política. 

Que tal dar uma voltinha pelo inferno logo de cara? Saber, por exemplo, como seremos punidos por nossos pecados na visão desse gênio da literatura medieval? É o que vou fazer agora, com certeza.  E antes do anoitecer, também vou até o tal de Google, tão conhecido e visitado mundo afora, para dar uma espiada no chamado "mapa do inferno", de Sandro Botticelli, uma das nuitas obras baseadas na viagem do poeta ao inferno. 

Enfim, eu e Lana tivemos um gostoso e produtivo domingo, repleto de novos conhecimentos e descobertas. E foi assim que, em meio a esta quarentena obrigatória, imposta aos que pretendem sobreviver, o tédio não teve vez, nem o desânimo, nem a tristeza. Só a esperança de que dias melhores virão.

Cuidem-se...